Caso Maritza: Júri de delegado acusado de matar esposa e enteada é adiado

por Guilherme Becker
com informações de Rafaela Moreira, da RICtv
Publicado em 8 abr 2024, às 11h04.
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O júri popular do réu Erick Busetti, acusado de matar a esposa Maritza Guimarães de Souza e a enteada Ana Carolina de Souza, foi adiado na manhã desta segunda-feira (8). A juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler aceitou um pedido da equipe de defesa do réu e confirmou o adiamento para o dia 1º de julho. Com a definição, a data limite de análise e qualquer nova argumentação é 20 de junho.

A equipe de defesa, liderada pelo advogado Claudio Dalledone Jr, alegou que foi juntado ao processo vídeos e fotos na última sexta-feira (5). 

“Todo julgamento grandioso, com reserva de vários dias para acontecer, tem que passar por algumas peneiras. Nós identificamos algumas irregularidades que a juíza terá que definir em plenário. Por exemplo, provas que deveriam constar nos autos e foram juntadas na sexta-feira (5), isso já deveria compor o processo durante os quatro anos”, comentou Dalledone antes do pedido à juíza. 

Após o início da sessão, a juíza pediu desculpas e confirmou o adiamento. Após a decisão, o Ministério Público do Paraná comentou que teve acesso aos materiais protocolados e que o júri poderia acontecer nesta segunda-feira (8). Já o advogado do pai de Ana Carolina de Souza, enteada do réu, declarou que entende o adiamento.

Equipe de acusação não acreditava no adiamento

Antes do início do júri popular, a equipe de acusação acreditava que o julgamento não poderia ser cancelado. “Só vamos ter um adiamento se abandonarem um plenário. Foi feito um requerimento na sexta-feira (5), a juíza indeferiu, falou que está precluso o pedido da defesa e só teremos um adiamento se abandonarem o plenário”, disse a advogada Louise Mattar Assad.

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