Caso Melissa: advogados abandonam plenário e júri será desmembrado
A Justiça Federal determinou nesta terça-feira (31) o desmembramento do processo de um dos réus do caso Melissa de Almeida Araújo. Desta forma, o réu Roberto Soriano, um dos acusados do assassinato da agente penitenciária, será julgado posteriormente em separado.
Leia mais sobre o caso:
- Cinco acusados da morte da psicóloga Melissa de Almeida são julgados em Curitiba
- Caso Melissa: sobrevivente é ouvido no segundo dia de júri
Os advogados pediram a dissolução do Conselho de Sentença e responsabilizaram o Ministério Público Federal (MPF) pela inviabilidade dos trabalhos depois de alegarem que foram apresentados fatos novos no processo.
O juíz da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde ocorre o júri, indeferiu o pedido, o que levou a banca de advogados de Roberto a deixar o plenário no meio da sessão. Por causa da atitude, os advogados deverão ser multados.
Júri continuou
Apesar do desmembramento, o júri, iniciado na segunda-feira (30) continuou em andamento nesta terça-feira (31) com os outros réus: Edy Carlos Cazarim, Wellington Freitas da Rocha, Elnatan Chagas de Carvalho e Andressa Silva dos Santos, acusados dos crimes de homicídio triplamente qualificado e organização criminosa.
O júri continua pelos próximos dias.
A psicóloga da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR), Melissa de Almeida Araújo, ocorreu no dia 25 de maio de 2017. Ela chegava em casa quando foi cercada e baleada. O marido dela também foi atingido, mas sobreviveu.
