Funcionário cobra R$ 26,6 milhões de biblioteca por trabalhar em mesa pequena

William Martin alega discriminação e danos psicológicos após ser forçado a trabalhar em espaço pequeno e incômodo, mesmo após pedidos por acomodações mais adequadas

Publicado em 23 nov 2024, às 17h29.

O trabalhador William Martin, está processando a Biblioteca Pública de Nova York, nos Estados Unidos, por ser forçado a trabalhar em uma mesa muito pequena. O funcionário quer R$ 26,6 milhões de indenização para compensar os danos.

Funcionário cobra R$ 26,6 milhões de biblioteca por trabalhar em mesa pequena
Wilian pede indenização para a biblioteca e pediu afastamento (Foto: Linkedin / William Martin)

William foi contratado em outubro de 2021 para trabalhar no balcão de atendimento no primeiro andar da Biblioteca. O trabalhador tem 1,88 metros de altura e pesa aproximadamente 160 kg. Ele afirma que ficou “traumatizado” por trabalhar em um espaço pequeno.

O balcão onde ele atuava tem uma queda de aproximadamente 30 cm. O assistente de informações alegou durante o processo que o local era “apertado”.

“Tudo o que eu buscava era apenas um balcão com acomodações adequadas, dadas as minhas características físicas”, disse ele no processo.

Conforme o site New York Post, Martin acabou transferido para outros balcões de atendimento após a intervenção do sindicato. Contudo, ele voltou ao primeiro local de trabalho dois anos depois, quando um novo diretor assumiu as funções.

Funcionário cobra R$ 26,6 milhões de biblioteca por trabalhar em mesa pequena
Trabalhador dizia que a mesa onde ficava era muito pequena (Foto: Helayne Seidman)

O funcionário alega que houve discriminação por parte da diretoria e que depois que ele acionou um advogado, foi encaminhado com frequência para a mesa pequena. Martin chegou a ser suspenso após ser acusado de dormir no trabalho. Ele tenta também, além da indenização, uma licença médica por ansiedade e depressão.

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