Idoso é condenado a mais de 22 anos de prisão por assassinar a neta no Paraná

Avô matou a jovem com uma facada logo após ela ter tentado defender a mãe das agressões; idoso também foi condenado por bater na filha

Publicado em 21 ago 2024, às 13h21.

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, condenou a 22 anos e 2 meses de reclusão um idoso denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por matar a própria neta que tentou defender a mãe. Além disso, ele também foi condenado a 7 meses e 3 dias de detenção pelas agressões contra a filha.

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, condenou a 22 anos e 2 meses de reclusão um idoso denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por matar a própria neta que tentou defender a mãe. Além disso, ele  também foi condenado a 7 meses e 3 dias de detenção pelas agressões contra a filha.
Idoso cumprirá pena em regime fechado (Foto: reprodução/POrtal aRede)

Conforme a denúncia da 10ª Promotoria de Justiça da comarca, os crimes ocorreram na noite de 1º de janeiro de 2022, quando o réu agrediu a própria filha, desferindo contra ela socos e golpes com uma tampa de panela. Em seguida, a neta do réu, de 14 anos de idade, tentou defender a mãe e foi esfaqueada, falecendo em decorrência dos ferimentos.

Avô da vítima cumprirá pena em regime fechado

A pena foi aumentada por conta das qualificadoras consideradas, de motivo torpe e feminicídio, além do fato de o crime ter sido cometido na presença da mãe da vítima. O réu, que tem 64 anos, cumpria pena em prisão domiciliar. No entanto, ela foi revogada para o imediato cumprimento da pena em regime fechado depois da condenação pelo júri.

O promotor de justiça, João Eduardo Antunes Mirais, dá detalhes sobre o caso.

“Foi apurado que estavam no momento de confraternização, ingerindo bebida alcoólica, no momento que o réu se irritou porque sumiu o celular dele. Então começou a culpar a mãe da vítima pelo sumiço do aparelho. Assim, iniciaram discussão, sendo que em determinado momento o réu pegou uma faca e foi para cima da mãe. A neta, que se dava bem com o avô, que tinha o avô como alguém que deveria lhe proteger, o abraçou e pediu para parar com a agressão. No instante que ele afastou a menina, desferiu uma facada na região inguinal dela, que veio a óbito por hemorragia externa aguda”, explica.

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