Juíza que gritou com testemunha recebeu R$ 297 mil no ano; veja quem ela é
Uma sessão do Tribunal Regional do Trabalho da 12º Região (TRT-12) viralizou nas redes sociais após a juíza Kismara Brustolin gritar com uma testemunha por ele não ter a chamado de “Excelência”. Ela é da Vara de Xanxerê, no interior de Santa Catarina, foi suspensa pelo TRT e será alvo de uma investigação interna e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A sessão do dia 14 de novembro foi virtual, e a juíza mandou que uma testemunha fosse retirada por não tratar ela como “Excelência”. No vídeo, a testemunha se mostra confusa com a ordem enquanto ela grita. Depois, para o advogado, ela diz que o homem “não cumpriu com a urbanidade e educação”.
Kismara Brustolin se graduou em direito pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) e se especializou em Direito Processual Civil. No TRT, ela recebe R$ 33.925 de salário. Além do valor mensal, ela ganhou, entre janeiro e outubro deste ano, R$ 58.920 mil em benefícios da magistratura, os chamados penduricalhos. Somando salários e esses adicionais, a juíza obteve um rendimento mensal líquido de R$ 297.200.
A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) também instaurou nesta quarta-feira, 29, uma reclamação disciplinar sobre as ações da juíza substituta.
A Estadão pediu um posicionamento da magistrada via assessoria de imprensa do TRT, mas não obteve retorno. O espaço está aberto,