Justiça alega legítima defesa de motoboy na morte de dono de Hot Dog

Antônio Gregório de Almeida bateu a cabeça e morreu após ser empurrado por Diego. Família da vítima vai recorrer do arquivamento do processo

Publicado em 11 set 2024, às 14h28. Atualizado às 14h29.

A Justiça do Paraná entendeu que o motoboy Diego Silva Arenhart, agiu em legítima defesa no caso da morte do dono da lanchonete Esquina Dog, Antônio Gregório de Almeida. O crime aconteceu em maio deste ano , no bairro Uberaba, em Curitiba. O inquérito foi arquivado nesta terça-feira (10). 

Justiça alega legítima defesa de motoboy na morte de dono de Hot Dog
Briga em hot dog terminou com a morte do dono do comércio, após desentendimento com motoboy (Foto: Marcelo Borges/ RICtv/ Reprodução/ Facebook Esquina Dog)

O Ministério Público pediu o arquivamento do processo após as investigações apontarem que houve legítima defesa. Os advogados da família alegam que vão recorrer da decisão. A promotoria encaminhou o pedido para a Procuradoria-geral de Justiça para revisão. O juiz Antonio Carlos Schiebel Filho manteve a decisão.  

Dono de hot dog foi morto após discussão por R$ 27

A discussão que terminou com a morte do dono da lanchonete Antônio Gregório de Almeida, de 62 anos, em Curitiba, começou por causa de um troco de R$ 27, segundo a delegada Camila Cecconello. A informação foi confirmada pela Polícia Civil durante o depoimento de testemunhas nesta segunda-feira (20). 

Conforme a delegada, o motoboy e suspeito do crime, trabalhava na lanchonete da vítima há pelo menos quatro anos. A discussão começou por causa do troco de uma cliente. A defesa do motoboy Diego afirmava que a causa da morte do empresário foi uma doença preexistente.