Justiça nega novamente prisão domiciliar a Guaranho, acusado de matar petista no PR
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3.ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, negou novamente prisão domiciliar a Jorge Guaranho, o agente penal acusado de matar o petista Marcelo Arruda, em 9 de julho.
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Guaranho está preso no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, da região metropolitana de Curitiba, desde o dia 13 de agosto. Dois dias antes, ele tinha recebido alta do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, já que no dia do crime ele também foi baleado por Marcelo, antes de morrer.
Neste dia, à contragosto, o juiz teve que mandar Guaranho para prisão domiciliar, visto que ele ainda precisava de cuidados médicos com alguma complexidade e o CMP, único presídio com atendimento hospitalar de maior complexidade do Paraná, declarou que não tinha estrutura física e humana para recebê-lo.
Dois dias depois, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) anexou ofício ao processo, dizendo que havia estruturado o atendimento e poderia receber o réu no CMP. Assim, o agente penal foi transferido de Foz do Iguaçu para Pinhais durante a madrugada do dia 13 de agosto.
Já é a segunda vez que a defesa de Guaranho se manifesta nos autos, informando que ele precisa de prisão domiciliar por falta de recursos no CMP para os cuidados que ele necessita. Ele sequer consegue se alimentar ou fazer as necessidades sozinho. No entanto, neste segundo pedido, o juiz acolheu as informações da Sesp, de que o CMP foi reestruturado e elencou todos os atendimentos recebidos pelo réu no local até o momento.
Assim, negou o pedido de prisão domiciliar e também um pedido feito pela defesa, de inspeção no CMP. A defesa ainda fez outro pedido nesta quinta-feira, de mais prazo para se manifestar nos autos. Sobre este pedido, a Justiça ainda não se manifestou.