Marcos Rone é denunciado pelo MP por homicídio qualificado contra Ísis

Além da denúncia do Ministério Público, o inquérito policial também aponta Marcos Rone como assassino da jovem Ísis, de 17 anos

Publicado em 9 ago 2024, às 16h36. Atualizado às 16h38.
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O Ministério Público do Paraná (MPPR), denunciou, na tarde desta sexta-feira (9), o vigilante Marcos Wagner de Souza, conhecido como Marcos Rone, por homicídio qualificado. Rone é acusado de ter matado e desaparecido com o corpo de Ísis Victória Miserski, de 17 anos, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.

Marcos Rone indiciado
Marcos Wagner de Souza foi indiciado por homicídio qualificado no inquérito policial (Foto: Reprodução/RICtv)

Segundo as investigações, a vítima, que estava grávida, não foi mais vista desde o dia 6 de junho, quando saiu de casa para encontrar o suspeito. “A partir das apurações do inquérito policial, além do homicídio qualificado (por feminicídio, dissimulação e motivo torpe), a Promotoria de Justiça de Tibagi imputou ao denunciado a prática dos crimes de ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento da vítima”, diz o MPPR.

O Ministério Público diz ainda que o investigado teria marcado um encontro com a jovem por meio de aplicativo de mensagem. “O pretexto do encontro seria discutirem o estado de gravidez da vítima – entretanto, a Promotoria de Justiça sustenta na denúncia que a real intenção do suspeito já seria praticar o homicídio, sendo a motivação a insistência da jovem para que ele assumisse a paternidade do filho que ela esperava. Após matá-la, o denunciado teria ocultado o cadáver”.

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Inquérito policial aponta crimes de Marcos Rone

O delegado Matheus Campos, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), declarou nesta sexta que as investigações apontam para um homicídio qualificado, no caso do desaparecimento da adolescente Ísis Victoria Miserski. Em coletiva, o líder das investigações relatou que apesar do corpo não ter sido encontrado, há indícios que Marcos Rone cometeu o assassinato da jovem grávida.

Conforme a PCPR, com a conclusão do inquérito policial, Marcos foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, por dissimulação, feminicídio, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver.

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