MP denuncia ex-servidores públicos de Almirante Tamandaré por desvio de peças

Ministério Público aponta que denunciados se utilizariam de seus cargos para desviarem peças de máquinas e outros veículos da prefeitura

Publicado em 4 jun 2024, às 13h07.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) apresentou denúncia contra dois ex-servidores públicos e um homem que era gerente de uma empresa terceirizada que prestava serviços à Prefeitura de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com as investigações, eles teriam cometido crime de peculato, desviando bens do município, entre 2013 e 2016.

Ministério Público denuncia dois ex-servidores e o gerente de uma empresa terceirizada que prestava serviços à Prefeitura de Almirante Tamandaré por peculato e desvio de peças
Suspeitos usariam os cargos públicos para desviar peças de máquinas e outros veículos da prefeitura (Foto ilustrativa: Prefeitura de Almirante Tamandaré)

Segundo o MPPR, os denunciados ocuparam os cargos de secretário municipal de Obras, diretor do Departamento de Manutenção Viária e supervisor do Pátio Municipal de Obras ao longo desse período, e utilizaram os cargos públicos para cometerem uma série de delitos.

Ministério Público atribui cinco crimes aos denunciados

De acordo com as apurações do Ministério Público, o supervisor teria subtraído e desviado inúmeras partes e peças de diversas máquinas e veículos pertencentes ao município, ao longo de anos, contando com a omissão dos superiores responsáveis – foram denunciados três fatos criminosos com essas características.

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Além disso, em outros dois fatos denunciados, pessoas não identificadas teriam feito o desvio, também contando com a omissão dos servidores responsáveis. Esses cinco fatos criminosos citados indicam o desvio de partes ou peças de duas motoniveladoras, uma pá-carregadeira, quatro caminhões e quinze outros veículos.

Além disso, o MP aponta que os denunciados agiam de forma a evitar que os desvios fossem percebidos por outras autoridades do município. “Havia uma proposital falta de agenda pública e de eficiente vigilância e monitoramento (inclusive por vídeo) do referido espaço público de parte dos gestores da época, o que somente reforça, por igual, assunção de risco da prática de ilícitos cujo conhecimento e evitação, como demonstrado, estava no raio de alcance de suas obrigações funcionais mais triviais”, destaca parte da denúncia do Ministério Público.

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