Operação Pix investiga cobrança ilegal de poda de árvores em Maringá

Existe um cadastro em ordem cronológica de árvores a serem cortadas, removidas ou podadas pelo poder público de Maringá. Segundo MPPR, os funcionários investigados cobravam para agilizar o serviço

por Lucas Novak
com informações de Ministério Público PR e supervisão de Daniela Borsuk
Publicado em 19 set 2024, às 13h03.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Pix em Maringá, no Noroeste do Paraná, para investigar servidores públicos municipais suspeitos de cobrar propina para adiantar cortes, podas e remoções de árvores. 

Operação Pix investiga cobrança ilegal de poda de árvores em Maringá
A Operação Pix cumpre oito mandados de busca e apreensão (Foto: Ministério Público do Paraná)

Os pagamentos eram feitos via Pix, o que deu nome à operação. Realizada por meio da 20⁠ª Promotoria de Justiça de Maringá, a ação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Com o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, a Operação Pix investiga crimes de corrupção, concussão, crimes ambientais e improbidade administrativa.

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Em Maringá, existe um cadastro em ordem cronológica de árvores a serem cortadas, removidas ou podadas pelo poder público. No entanto, segundo o MPPR, os funcionários exigiam pagamento em dinheiro para furar a fila e agilizar o serviço, usando veículos e equipamentos públicos, muitas vezes sem a autorização necessária. 

A cidade enfrenta uma grande demanda por esses serviços, com moradores esperando até quatro anos, o que gera riscos de danos materiais e físicos à população.

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