Eduardo Lopes de Souza, dono da Construtora Valor, e a servidora pública estadual Marilane Aparecida Fermino da Silva foram condenados pela Justiça no âmbito da Operação Quadro Negro. Eduardo pegou 6 anos e 6 dias de reclusão, cumpridos em regime semiaberto inicialmente. Marilane recebeu a sentença de 16 anos, 9 meses e 21 dias de reclusão (em regime inicial fechado) e a perda do cargo público. Ambos respondiam por organização criminosa e corrupção.

A sentença é da 9ª Vara Criminal de Curitiba nesta quarta-feira (6). Como resultado, os réus responderam por desvios de dinheiro, destinado à construção e reforma de pelo menos dez escolas no Paraná entre 2013 e 2015.

A investigação da Operação Quadro Negro apontou que, mesmo não cumprindo os prazos previstos em contrato, Eduardo recebia os valores. Já a servidora ocupava o cargo de agente de execução na Secretaria de Estado da Educação. Conforme a sentença, ela agilizava a tramitação dos procedimentos relacionados à construtora de Eduardo.

A sentença reconheceu que, para agilizar os pagamentos, a servidora recebeu promoções e designações que lhe renderam aumentos em seus vencimentos. Por fim, ela também recebeu cerca de R$ 200 mil em espécie.

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7 mar 2024, às 19h28.
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