Homem que enviou pão de mel envenenado para amante da esposa vai a júri pela 2° vez

O julgamento deve durar o dia todo e sete pessoas serão ouvidas. Na época, a vítima envenenada ficou internada por 10 dias

Publicado em 25 set 2024, às 16h34. Atualizado às 16h37.

Pela segunda vez, o homem que enviou um pão de mel envenenado para o amante da esposa vai à júri popular nesta quarta-feira (25). A primeira tentativa de julgamento foi em 14 de maio de 2024, porém, a defesa do réu pediu cancelamento após o Ministério Público e a acusação apresentaram documentos que, segundo a defesa, estavam fora do prazo para serem analisados.

Homem que enviou pão de mel envenenado para amante da esposa vai a júri pela 2° vez
O acusado chegou a ser preso em 2021 mas foi solto (Foto: Reprodução/RICtv)

Já nesta segunda vez, a acusação tentou impedir o julgamento alegando que novas provas teriam chegado pela defesa do réu sem tempo hábil para análise, no entanto, o júri prosseguiu e deve durar o dia todo.

O julgamento estava previsto para inciar às 9h desta quarta (25), porém, houve atraso e começou por volta das 10h. Durante a manhã, as vítimas e a esposa do réu foram ouvidas. Já durante a tarde, policiais envolvidos na investigação e um psicólogo devem ser os próximos a falar.

Segundo o promotor do Tribunal de Justiça de Cascavel, Alex Fadel, o psicólogo será ouvido pois “existe uma questão levantada pela defesa técnica referente ao estado mental do réu naquela situação, que ao descobrir a traição, o réu teria ficado perturbado”, disse o promotor.

O motoboy que fez a entrega do doce envenenado disse em entrevista à RICtv Oeste que “em 28 anos de profissão, nunca aconteceu algo igual” e que jamais desconfiaria. O motoboy é uma das testemunhas ouvidas durante o julgamento. Ao todo, são sete pessoas, dentre elas dois investigadores e as duas vítimas.

Relembre o caso do pão de mel envenenado

Em 2021, o acusado que tinha 43 anos, ao descobrir uma traição da esposa, mandou um pão de mel envenenado para o homem que seria amante da mulher. A vítima, na época com 35 anos, ficou hospitalizada por 10 dias em estado grave.

O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil, e os doces passaram por análise que comprovaram o envenenamento. Cartas e telefonemas com ameaças também foram investigados. O acusado chegou a ser preso, mas em maio de 2021 foi solto e desde então responde em liberdade.

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