PM é condenado a 22 anos pela morte da ex, encontrada na Estrada da Graciosa
O policial militar Diogo Costa Coelho foi condenado em júri popular, nesta quarta-feira (13), a 22 anos, seis meses e 20 dias de prisão pela morte da ex-mulher Andrielly Gonçalves da Silva, de 22 anos. O crime aconteceu em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, no ano de 2018. Diogo foi condenado por homicídio doloso e ocultação de cadáver. Os jurados ainda acataram duas qualificadoras: asfixia e violência doméstica.
O crime foi descoberto após o corpo da jovem ter sido encontrado na noite de 8 de julho de 2018, em uma mata às margens da Estrada da Graciosa, entre Curitiba e Morretes, no litoral do Paraná, em avançado estado de decomposição. Até então, a vítima era tida como desaparecida. A informação de que se tratava da jovem desaparecida foi confirmada após o reconhecimento da arcada dentária.
Andriely foi vista pela última vez na madrugada do dia 9 de maio. Ela estava sozinha em seu apartamento no bairro Alto Maracanã, em Colombo (RMC), e conversava por chamada de vídeo com um amigo, até ser surpreendida e desligou. Segundo a testemunha, um pouco antes, a vítima teria dito a ele que acreditava que alguém havia entrado no local.
Na época, o policial militar já era tido como o principal suspeito. Isso porque imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que os dois deixaram o prédio, por volta das 3 horas da madrugada. Após cometer o crime, Diogo teria entrado nas redes sociais da ex-mulher para forjar que ela ainda estava viva em conversas com familiares. Ele também foi com a ex-sogra até o apartamento para ver se encontravam alguma pista que pudesse ajudar no caso. No entanto, na ocasião, a mulher percebeu que o ex-genro apresentava vários arranhões pelo corpo e se contradisse em certos momentos.
Agora condenado, Diogo terá que cumprir a pena em regime fechado.