Revisão do caso Evandro é retirado de pauta no Tribunal de Justiça
O caso do menino Evandro Ramos Caetano, assassinado em Guaratuba, no litoral do Paraná, em 1992, e que já teve condenações, passaria por revisão no Tribunal de Justiça do Paraná, nesta quinta-feira (1). No entanto, a revisão foi retirada de pauta pela 2.ª Câmara Criminal do TJ.
Leia também:
Com a retirada, não há nova data para o julgamento. Sete pessoas foram acusadas do desaparecimento do menino. Passados 20 anos, cinco delas foram a júri, acusadas do assassinato. Foi o júri mais longo do judiciário brasileiro,c omduração de 34 dias, em 1998.
O pedido de revisão do processo criminal foi feito pela defesa de três acusados: Beatriz Abagge, Osvaldo Marcineiro e Davi dos Santos Soares. O objetivo da defesa é anular as condenações.
No primeiro júri, em 1998, Beatriz e sua mãe, Celina Abagge, foram inocentadas do crime, porque não foi comprovado que o corpo encontrado era do menino Evandro. O Ministério Público recorreu e novo júri foi realizado em 2011. Beatriz, foi condenada a 21 anos de prisão. Celina não foi julgada porque já tinha mais de 70 anos. Assim, o crime é dado como prescrito.