STF vai ouvir funcionários que atuaram na Lava Jato
Investigadores da Polícia Federal vão interrogar funcionários que atuaram na 13ª Vara Federal de Curitiba a mando do ministro Dias Toffoli. Objetivo é recolher depoimentos sobre a atuação do hoje senador Sergio Moro (União Brasil) que comandava a Operação Lava Jato.
Moro foi acusado de cometer irregularidades por ex-delatores e pessoas envolvidas nas investigações. Entre essas pessoas que acusaram o ex-juiz estão o advogado Rodrigo Tacla Duran e o empresário Tony Garcia.
O ministro Dias Toffoli é o responsável pelas apurações e tem revertido uma série de decisões tomadas no âmbito da Lava Jato.
Conselho Nacional de Justiça também investiga o fato
O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Felipe Salomão, concluiu o relatório sobre as correições feitas na 13ª Vara Federal de Curitiba e também no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. O documento deve ser apresentado em reunião do CNJ após o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que pede a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil) por abuso de poder econômico na pré-campanha de 2022.
Fontes consultadas pela reportagem confirmaram que Salomão deve levar o relatório ao CNJ no mesmo dia que a corte decidir analisar o caso envolvendo a juíza Gabriela Hardt, que é investigada pela homologação da “Fundação Lava Jato” e por supostamente ter sido omissa após receber denúncias de irregularidades na gestão de Sergio Moro como juiz da operação.
O documento ainda não foi divulgado, porque, segundo fontes, poderiam dar a interpretação de que há uma movimentação para contaminar o julgamento contra Moro no TRE. A análise dos processos movidos por PT e PL estão agendadas para os dias 1º, 3 e 8 de abril na justiça eleitoral paranaense.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui