O último processo que o ex-governador Beto Richa respondia a Justiça Federal do Paraná, referente à Operação Piloto, agora será de atribuição da Justiça Eleitoral paranense. A decisão da mudança é do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida na terça-feira (22).

A operação Pitolo investigou corrupção e lavagem de dinheiro em obras que nunca saíram do papel. Estas obras são, especificamente, da PR-323, no noroeste do Estado. O processo tem cinco réus: o ex-governador Beto Richa e mais cinco pessoas.

Outros processos que Richa responde, no âmbito das operações Integração 1 e 2 e da operação Rádio Patrulha, que tramitaram na Justiça Federal, também foram remetidas à Justiça Eleitoral. Desta forma, os advogados do ex-governador pediram a extensão do “benefício” para o processo da operação Piloto. Com a manobra, agora sob as regras do Direito Eleitoral, as penalizações ao ex-governador podem ser mais brandas.

23 fev 2022, às 23h24.
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