Voepass teria operado irregularmente em Cascavel, segundo denúncia feita ao MPPR

A empresa Transitar esclareceu que não recebeu nenhuma intimação do Ministério Público sobre o caso.

por Mariana Gomes
sob orientação de Jorge de Sousa
Publicado em 28 ago 2024, às 19h20. Atualizado às 19h22.

Na última segunda-feira (26), uma denúncia anônima foi encaminhada ao Ministério Público do Paraná (MPPR) com acusação de operação irregular em Cascavel, no Oeste do estado, pela empresa Voepass.

Voepass teria operado irregularmente em Cascavel segundo denúncia ao MPPR
Um avião da Voepass caiu em Vinhedo no início de agosto (Foto: Divulgação/Voepass)

A denúncia foi realizada 17 dias após a queda do avião da empresa que saiu de Cascavel e caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo.

Conforme os documentos, a Voepass teria operado no aeroporto de Cascavel sem contrato administrativo entre 31 de março e 18 de junho de 2024. O acidente em Vinhedo ocorreu no dia 9 de agosto. 

Além disso, a denúncia alega crime de responsabilidade da Transitar, responsável por regular o setor de mobilidade do local. Entretanto, a empresa afirma que “não recebeu qualquer intimação do MPPR em relação aos fatos alegados”.

Por mais que alegue não ter conhecimento da denúncia, a autarquia afirmou que está disposta a prestar qualquer esclarecimento necessário caso seja notificada. “No entanto, não há qualquer relação de irregularidades de segurança operacional ou com procedimentos junto aos Órgãos Reguladores da Aviação Civil”, afirmou. “A Transitar informa que, caso seja notificada pelo MPPR, prestará todos os esclarecimentos necessários para o completo entendimento dos fatos”. 

Confira a nota completa da Transitar sobre a denúncia da Voepass em Cascavel:

“Sobre a possível denúncia formalizada ao Ministério Público do Paraná (MPPR) relacionada a supostas irregularidades na operação da Companhia Voepass, em Cascavel, a Transitar esclarece que não recebeu qualquer intimação do MP em relação aos fatos alegados, e que não tem conhecimento desse encaminhamento. 

Quanto ao procedimento alegado, refere-se exclusivamente ao atraso na formalização contratual que deveria ter ocorrido pelos servidores responsáveis, e que a presidência da Transitar determinou abertura de processo administrativo para apuração de responsabilidades. 

No entanto, não há qualquer relação de irregularidades de segurança operacional ou com procedimentos junto aos Órgãos Reguladores da Aviação Civil.

A administração esclarece também que o processo é público e pode ser acessado integralmente por qualquer cidadão.

A Transitar informa que, caso seja notificada pelo MPPR, prestará todos os esclarecimentos necessários para o completo entendimento dos fatos.”

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