Proposta de lei ambiental aumenta pena de prisão para quem incendiar florestas

Além disso, o texto prevê que caso o incêndio seja em área de conservação a punição pode aumentar em até um terço

Publicado em 26 set 2024, às 09h58.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública elaborou uma proposta de lei ambiental que aumenta as penas para quem provocar incêndios em florestas ou outras formas de vegetação. A proposta visa readequar as penas para crimes ambientais, muitos dos quais atualmente têm penas menores de dois anos, elevando a pena de prisão de dois a quatro anos para três a seis anos, além de multa. 

Proposta de lei ambiental aumenta pena de prisão para quem incendiar florestas
A proposta de lei ambiental teria sido enviada para análise da Casa Civil (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

A punição pode aumentar em até um terço se o crime for em áreas de conservação, colocar em risco a saúde pública, envolver mais de uma pessoa, ou obter vantagem financeira. 

Além disso, o texto prevê que vários dos tipos penais, incluindo queimadas criminosas, teriam a pena ajustada de reclusão para detenção, permitindo cumprimento inicial na prisão.

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A minuta altera 18 tipos penais e teria sido enviada para análise da Casa Civil, com o objetivo de tramitar em regime de urgência no Congresso. 

Segundo fontes, ainda não estaria decidido se a proposta de lei ambiental será apresentada integralmente ou incorporada a outro projeto em andamento. 

O aumento das penas permite que a polícia utilize use métodos de investigação mais eficazes, como interceptações telefônicas. Incluindo também a obrigação de reparar danos climáticos resultantes das atividades criminosas.

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