Como gerenciar o estresse na pandemia

Publicado em 12 maio 2021, às 17h34.

A pandemia do coronavírus adicionou muitas preocupações adicionais à vida dos brasileiros. Além da crise sanitária, a COVID-19 impôs além de uma nova e intensa rotina de trabalho e afazeres domésticos, aumento das cobranças e medos referentes à saúde e à sobrevivência. “Todos os fatores ligados ao impacto da pandemia em nossa vida são fatores estressores. Nesse cenário, nosso organismo produz, automaticamente, mais cortisol. Esse é o hormônio responsável pelo estado de alerta, de defesa e nos deixa prontos para agirmos ou reagirmos”, explica Angela Federau, nutricionista.    

Em um ambiente normal, o estresse é uma condição considerada benéfica e necessária para a sobrevivência. O problema é que, há mais de um ano vivendo nesse estado, a produção de cortisol em excesso pode ter efeitos devastadores para a saúde. “Como o perigo iminente que nos cerca neste momento não é algo que exija força muscular ou gasto energético, o cortisol que produzimos em excesso é o que não nos deixa desligar mesmo quando estamos muito cansados”, ressalta. 

O cortisol pode ser o vilão da saúde física e mental 

O cortisol em excesso também é responsável pelo aumento da ansiedade, da compulsão alimentar e pode levar à depressão. Além disso, o aumento desse hormônio ligado ao estresse aumenta o risco de diabetes, hipertensão arterial e, em casos extremos, a síndrome de Cushing – que pode levar à atrofia muscular. Outro problema bem comum relacionado ao estresse é o acúmulo de gordura abdominal. “Isso ocorre porque o hormônio mobiliza o glicogênio, forma de açúcar guardada no fígado, que vira açúcar na circulação sanguínea e como ele não é utilizado, passa a ser depositado no abdômen, aumentando a circunferência abdominal”, ensina a nutricionista. 

Como combater o excesso de cortisol 

Em primeiro lugar, Angela Federau recomenda estabelecer limites e buscar qualidade de vida. Praticar exercícios físicos regularmente, dormir bem, consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes são atitudes indispensáveis para manejar o estresse. Além disso, é preciso ter cuidado com bebidas estimulantes como refrigerantes e café e alimentos que aumentem a glicose no sangue como chocolates, açúcares e doces em geral. 

Sobre Angela Federau

angela federau
Angela Federau, nutricionista

Angela Federau é nutricionista clínica (CRN-8: 5047), pós-graduada em fitoterapia aplicada à nutrição, especializada em nutrição funcional, pediátrica e escolar. Participa como convidada de pesquisas científicas e genéticas da UFPR como mapeamento e estudo genético da comunidade Menonita e é revisora de artigos científicos e textos para sites médicos. É palestrante, escritora de livros, artigos e colunas em jornais e revistas. Nutricionista responsável pela  APSAM – Associação Paranaense Superando a Mielomeningocele. Além disso, a nutricionista é empresária do segmento alimentício e atua como parceira da Polícia Militar do Paraná e de clínicas de fertilidade.  

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