Grupos judaicos criticam papa por incluir Israel como "terrorista" em guerra
O papa Francisco foi criticado por grupos judaicos após declarações consideradas por eles como acusações de que tanto Hamas quanto Israel praticam “terrorismo” no conflito.
O comentário do papa foi feito após ele se reunir com parentes de israelenses que são mantidos como reféns e parentes de palestinos que sofrem com o bombardeio incessante na Faixa de Gaza. A trégua entre os dois lados deve acontecer nesta sexta-feira.
“É isso que as guerras fazem. Mas aqui nós fomos além das guerras. Isso não é guerra. Isso é terrorismo”, disse.
Ele pediu orações para que ambos os lados “não sigam em frente com paixões que, no final, matam todo mundo”.
Em um comunicado duro nesta quinta-feira, o Conselho da Assembleia dos Rabinos Italianos (ARI) acusou o papa de “acusar publicamente ambos os lados de terrorismo”.
Desde então, mais de 14.000 moradores de Gaza foram mortos pelos bombardeios israelenses, cerca de 40% deles crianças, de acordo com as autoridades de saúde do território governado pelo Hamas.