Hamas confirma atentado em Jerusalém e quer 'escalada' contra Israel
O Hamas reivindicou a autoria de um atentado a tiros contra civis israelenses em Jerusalém, na manhã (madrugada em Brasília) desta quinta-feira (30), e convocou seus militantes a começarem uma “escalada de resistência” contra Israel. O ataque ocorreu em meio à extensão da trégua negociada entre o grupo terrorista e o governo israelense. Ainda não está claro o impacto para a troca de prisioneiros agendada para esta quinta-feira e para futuras negociações.
“Essa operação é uma resposta natural aos crimes sem precedentes da ocupação [como o Hamas se refere a Israel] na Faixa de Gaza e contra crianças em Jenin [na Cisjordânia]”, afirmou o grupo terrorista palestino em um comunicado divulgado horas após o atentado.
Dois terroristas abriram fogo contra pessoas que esperavam em um ponto de ônibus na entrada de Jerusalém Ocidental, deixando três mortos e diversos feridos. Segundo a polícia israelense, o ataque aconteceu por volta das 7h40 (2h40 em Brasília).
Pouco depois do ataque, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que o governo pretende aumentar a distribuição de armas de fogo à população civil, como medida de segurança a possíveis novos ataques terroristas.
A troca de reféns prevista para esta quinta-feira sofreu um breve entrave na noite de quarta-feira, 29, quando o Hamas incluiu na lista de reféns a serem devolvidos a Israel, os corpos de três cidadãos mortos durante o conflito.