MP afirma não ver indícios de lavagem de dinheiro em operações de Gusttavo Lima

Até o momento, a Justiça ainda não se pronunciou sobre o parecer emitido pelo Ministério Público de Pernambuco

Publicado em 11 out 2024, às 09h46.

O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) afirmou, em parecer emitido nesta terça-feira (8), que não encontrou indícios de lavagem de dinheiro nas operações financeiras do cantor Gusttavo Lima. O cantor foi indiciado no dia 15 de setembro, com ordem de prisão preventiva emitida em 23 de setembro.

MP afirma não ver indícios de lavagem de dinheiro em operações de Gusttavo Lima
O cantor era investigado por lavagem de dinheiro e organização criminosa (Foto: Instagram/GusttavoLima)

No dia seguinte após ser emitida, a ordem de prisão contra Gusttavo Lima foi revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, porém a investigação continuou. A defesa do cantor diz que o parecer do MP-PE confirma que ele e as empresas dele não cometeram crimes. 

A decisão sobre o habeas corpus do cantor ainda será julgada. O MP de Pernambuco apresentou parecer no processo que envolve medidas cautelares contra a empresa de artista, afirmando que os indícios de lavagem de dinheiro são frágeis. 

A investigação focou em dois pagamentos feitos pela HSF Entretenimento à empresa Balada Eventos e Produções Ltda, relacionados à compra de uma aeronave, havendo documentação que comprova a transação. 

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Além disso, o MP de Pernambuco afirmou que a apreensão de valores em espécie no cofre da empresa de Gusttavo Lima, incluindo R$ 112.309, dólares, euros e libras, não indica automaticamente que sejam provenientes de atividades ilegais. 

Ao revogar a prisão preventiva do cantor, o Tribunal de Justiça de Pernambuco também considerou que as justificativas iniciais para a prisão eram “meras ilações”, não apresentando provas concretas de autoria dos crimes. 

Gusttavo Lima declarou que todas as operações comerciais realizadas com as empresas investigadas foram baseadas em contratos e comprovantes bancários, e que o dinheiro encontrado no cofre de sua empresa não está ligado a jogos ilegais ou qualquer crime. 

A defesa do cantor já apresentou extratos bancários que comprovam a origem legal dos valores, provenientes de saques da própria conta da empresa. A Justiça ainda não se pronunciou sobre o parecer do MP de Pernambuco.

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