Ação do Ministério Público denuncia vereadora de Maringá, que pode perder mandato

Publicado em 4 out 2022, às 12h55.

A vereadora de Maringá, Cris Lauer (PSC), é alvo de uma ação civil pública por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, proposta pelo Ministério Público (MP). De acordo com a ação, ela utilizava os serviços de um servidor público para fins particulares, sem remunerá-lo. Caso seja, condenada, a vereadora poderá perder o mandato.

A vereadora é acusada pelo MP de utilizar-se do serviço do advogado Bruno Gimenes Di Lascio, que era o chefe do seu gabinete na Câmara de Maringá, para resolver questões particulares. Além disso, Bruno não era remunerado pelos serviços, o que se configuraria enriquecimento ilícito.

A ação civil pública foi ajuizada após o MP receber uma denúncia anônima. O pedido da promotoria é de que a vereadora sofra a perda do mandato, além de pagar uma multa e devolver quase R$ 20 mil aos cofres públicos. A vereadora pode ainda perder seus direitos políticos por até 14 anos.

Cris Lauer disse não ter sido citada pela Justiça e, por isso, não quis se manifestar | Foto: Câmara de Maringá

A reportagem procurou a vereadora Cris Lauer, que afirmou ainda não ter sido citada da ação pela Justiça e que, portanto, não iria se manifestar. Já o advogado Bruno Di Lascio confirmou que prestava serviços particulares para a vereadora, mas que eram feitos fora do expediente na Câmara e de maneira voluntária, por isso a ausência de pagamentos. A Câmara Municipal de Maringá afirmou que não iria se posicionar sobre o caso.