Advogado critica relatório da PF que indiciou Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe
Jeffrey Chiquini, defensor de Rodrigo Bezerra, questiona detalhes e acusações do relatório final da PF, afirmando que dados da investigação “não condizem com a realidade
O advogado Jeffrey Chiquini, que representa o Ten. Coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, um dos indiciados pela Polícia Federal por uma suposta tentativa de golpe de Estado, criticou a divulgação do relatório final da PF que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas.
Chiquini disse em uma publicação nas redes sociais que os advogados ainda não tiveram acesso ao relatório, mas que “todo Brasil sabe quem são os indiciados”.
Além disso, o advogado falou que os fatos e as datas que constam nas investigações da Polícia Federal não condizem com a realidade. Veja a nota:
“Esclarecemos, neste momento, que os fatos imputados ao Oficial, bem como as informações de datas e locais constantes na investigação, não condizem com a realidade. Já estamos reunindo e organizando documentos e provas para apresentar às autoridades, com o objetivo de esclarecer os equívocos presentes no relatório da polícia judiciária.
Tudo será devidamente demonstrado e comprovado. Afirmamos que a prisão do Oficial foi equivocada e desnecessária”.
Bolsonaro e aliados acusados por tentativa de golpe de estado
A PF investiga a tentativa de golpe de Estado depois das Eleições de 2022. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), com 37 indiciados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros do GSI general Augusto Heleno, general Braga Netto e Anderson Torres. Também estão entre os indiciados o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-diretor da Abin e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui