Advogado critica relatório da PF que indiciou Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe

Jeffrey Chiquini, defensor de Rodrigo Bezerra, questiona detalhes e acusações do relatório final da PF, afirmando que dados da investigação “não condizem com a realidade

Fala, Marc!

por Marc Sousa
Publicado em 22 nov 2024, às 17h22.

O advogado Jeffrey Chiquini, que representa o Ten. Coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, um dos indiciados pela Polícia Federal por uma suposta tentativa de golpe de Estado, criticou a divulgação do relatório final da PF que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas. 

Advogado critica relatório da PF que indiciou Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe
Rodrigo Bezerra é um dos 37 indiciados pela suposta tentativa de golpe (Foto: Divulgação)

Chiquini disse em uma publicação nas redes sociais que os advogados ainda não tiveram acesso ao relatório, mas que “todo Brasil sabe quem são os indiciados”. 

Além disso, o advogado falou que os fatos e as datas que constam nas investigações da Polícia Federal não condizem com a realidade. Veja a nota: 

“Esclarecemos, neste momento, que os fatos imputados ao Oficial, bem como as informações de datas e locais constantes na investigação, não condizem com a realidade. Já estamos reunindo e organizando documentos e provas para apresentar às autoridades, com o objetivo de esclarecer os equívocos presentes no relatório da polícia judiciária. 

Tudo será devidamente demonstrado e comprovado. Afirmamos que a prisão do Oficial foi equivocada e desnecessária”.

Advogado critica relatório da PF que indiciou Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe
Jeffrey Chiquini criticou a divulgação do relatório final da PF (Foto: Divulgação)

Bolsonaro e aliados acusados por tentativa de golpe de estado

A PF investiga a tentativa de golpe de Estado depois das Eleições de 2022. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), com 37 indiciados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros do GSI general Augusto Heleno, general Braga Netto e Anderson Torres. Também estão entre os indiciados o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-diretor da Abin e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara.

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