Álvaro Dias se emociona em despedida do Senado, critica extremismos e incita pacificação

por Giselle Ulbrich
cm informações de Rubens Chueire, da Jovem Pan Curitiba
Publicado em 16 dez 2022, às 05h50. Atualizado em: 15 dez 2022 às 23h49.

Em último discurso no plenário do Congresso, o senador Álvaro Dias (Podemos) se emocionou, agradeceu o apoio da família e se despediu do quarto mandato de senador de sua história política. Natural de Londrina, no Norte do Paraná, ele tentou a reeleição no pleito de outubro, mas acabou em terceiro lugar na disputa.

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Mesmo aparecendo à frente em algumas pesquisas, Dias somou 1.395.926 votos, ficando atrás de Sérgio Moro (União Brasil), e que foi eleito; e de Paulo Martins (PL).

Formado em história pela Universidade Estadual de Londrina, ele está encerrando uma sequência de três mandatos seguidos como senador, entre os anos de 1999 e 2022. Seu primeiro mandato no Senado foi entre os anos de 1983 e 1987.

Álvaro Dias também foi vereador entre 1969 e 1971; deputado estadual de 1971 a 1975 e deputado federal de 1975 a 1983. Ele também foi governador do Paraná entre os anos de 1987 e 1991. Atualmente, é o presidente do Podemos no Paraná, mas não sabe se vai permanecer no cargo. Ele também não se manifestou oficialmente se segue na política.

Nesta quinta-feira (15), durante seu último pronunciamento no plenário do Congresso, ele se emocionou ao lembrar da família. Assista o trecho:

Senador se emocionou ao falar da família. (Imagem: Reprodução / TV Senado)

O senador paranaense também ressaltou em seu discurso que sempre lutou pela transparência ao longo de sua carreira política. Além disso, ele falou da necessidade de pacificação nacional, e dos aprendizados com as derrotas. Assista a este trecho, em que ele também fala em pacificação e critica extremismos:

“Que a vitória da mudança nos leve à pacificação nacional”, disse Dias. (Imagem: Reprodução / TV Senado)

Depois de seu pronunciamento, diversos senadores fizeram questão de homenagear Álvaro Dias. Entre eles, os colegas de Podemos, Oriovisto Guimarães e Flávio Arns; e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).