Andréa Caldas defende linguagem neutra e diz que "gestão será inclusiva"

Além disso, a candidata também comentou sobre vagas em creches, radares e transporte público na capital paranaense

Publicado em 29 set 2024, às 01h29. Atualizado às 01h35.
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A candidata à Prefeitura de Curitiba, Andréa Caldas (PSOL) defendeu a linguagem neutra e disse que a sua “gestão será inclusiva”. A afirmação foi feita durante o debate realizado pela RICtv RECORD, neste sábado (28).

Andrea Caldas candidata do PSOL
Andrea Caldas candidata do PSOL (Foto: Divulgação RICtv)

A candidata Andréa Caldas (PSOL), ao ser questionada por um jornalista do Grupo RIC sobre os temas, afirmou que a questão da linguagem é uma demanda da comunidade LGBTQIA+ e que o tema cabe em um debate de língua portuguesa. A candidata completou dizendo que se ganhar as eleições, “a gestão será inclusiva e com linguagem inclusiva”, disse.

Educação: vagas em creches de Curitiba

A situação das vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) também foi comentado no debate por Andréa Caldas. A candidata afirmou que a atual gestão, em que Eduardo Pimentel é vice-prefeito, deixou um déficit de vagas, o que teria provocado uma demora na fila de espera.

“A Secretaria de Educação aparentemente descobriu só em fevereiro que tinha dez mil crianças na fila da creche. O que faltou? Vontade política ou competência técnica?”, questionou a candidata.

Andréa Caldas fala sobre o transporte público

Sobre o transporte público de Curitiba, Andrea Caldas afirmou que, durante o governo dela, estudantes terão passe livre para o transporte público.

“A nossa proposta, e tem espaço no orçamento para isso, é o Passe Livre Estudantil a partir do primeiro ano e a implantação progressiva da tarifa zero num consórcio com o Governo Estadual e como o Governo Federal conforme o projeto da Luíza Erundina que tramita hoje no Congresso Nacional. É possível, é necessário, é urgente que a gente implante o Passe Livre Estudantil e a tarifa zero”, disse a candidata.

Candidata comenta sobre radares

Segundo Andréa Caldas, o assunto “radares” é muito sério e explicou o motivo.

“De fato, quadruplicou a arrecadação dos radares nesta gestão. Então assim, alguma coisa tá errada. Ou tem mais radares mesmo, ou as pessoas ficaram menos educadas no trânsito, a gente não pode ficar feliz quando aumenta a arrecadação de radar. Claro, o radar tem que ser sinalizado, ele não pode ser escondido. O radar é um alerta para o motorista para que ele não cometa a infração, e não uma ratoeira que fica esperando ele cometer a infração. E mais do que isso, a gente precisa usar engenharia do trânsito, e nós temos especialistas aqui na universidade que podem assessor a prefeitura se ela assim precisar. Não faz o menor sentido começar uma via com 40, passar para 50, voltar para 60, parece mesmo que é uma ratoeira para forçar o motorista a cometer a infração e arrecadar para os cofres da prefeitura”, questionou.

Além disso, a candidata disse que o problema com radares pode ser solucionado com o investimento em transportes públicos.

“Para além dessa discussão sobre o radar e sobre a engenharia de trânsito,  a gente tem que investir para que a cidade de Curitiba seja uma cidade com menos carros na rua. E isso passa por investir de fato no sistema de transporte coletivo. Por isso que nós somos a única candidatura que está assumindo a bandeira da tarifa-zero, mostrando que é possível fazer um orçamento para que a partir do primeiro ano nós vamos ter passe-livre estudantil para todos os estudantes”, completou.

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