Após pedido da PGR, Ricardo Barros aguarda arquivamento do STF sobre CPI da Covid

por Guilherme Becker
com informações de Marc Sousa, da RICtv
Publicado em 13 jun 2022, às 10h32.

O deputado federal Ricardo Barros (PP) participou na manhã desta segunda-feira (13) do programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan. Em entrevista ao jornalista Marc Sousa, o líder do governo Bolsonaro na Câmara comentou a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR), que arquivou as acusações feitas pela CPI da Covid.

“É uma alegria ver a verdade prevalecer. Eu afirmei, em todos os momentos, que não tinha absolutamente nada a ver com a questão da Covaxin, tive que pedir ao Supremo para ir falar na CPI. Depois, interromperam meu depoimento, não me chamaram de novo, pois sabiam  que não tinham como sustentar a acusação sobre mim”,

comentou Ricardo Barros.

O deputado ainda aproveitou para confirmar que está processando os senadores envolvidos na polêmica da Covaxin. Segundo Barros, não havia indícios em nenhuma das acusações contra ele.

“100% palanque político. Passaram meses fazendo acusações infundadas. Há um grande cuidado do governo Bolsonaro com as contas públicas. Foram quebrados sigilos de todas as minhas empresas, não há nenhuma possibilidade de relação com a Covaxin. Por isso estou processando não só o Senador Renan Calheiros como todos os senadores que votaram a favor do relatório da CPI”,

comentou.

Expectativa do STF

Com a decisão da PGR, agora o arquivamento será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para o deputado, a expectativa é que a decisão seja novamente pela absolvição.

“Acusar alguém sabidamente inocente é abuso de autoridade. E eles sabiam que não existia nenhuma prova contra mim. Eu espero que a ministra Rosa Weber acate este pedido e arquive este processo”,

afirmou Barros.

Durante a entrevista, o deputado ainda comentou sobre a participação de Sergio Moro e Deltan Dallagnol na corrida política e também sobre processos que investigam acusações de fake news. Confira a entrevista completa: