Assessor de deputado é exonerado por usar cota para ir a casa de striptease

Chefe de gabinete do deputado federal Filipe Barros (PL) foi desligado do cargo após admitir ter usado recursos públicos para pagar deslocamento para casa de entretenimento adulto

por Luciano Balarotti
Com informações do Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan
Publicado em 1 nov 2024, às 11h00.

Um assessor do deputado federal paranaense Filipe Barros (PL) foi exonerado do cargo por uso irregular da cota parlamentar. Conforme a publicação do diário oficial, Bruno Cardoso Araújo, que era chefe do gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados, foi desligado do cargo por usar dinheiro público para pagar o seu transporte até uma casa de striptease em Londrina, no norte do Paraná.

Um assessor do deputado federal paranaense Filipe Barros (PL) foi exonerado do cargo por uso irregular da cota parlamentar. Bruno Cardoso Araújo, que era chefe do gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados, foi desligado do cargo por usar dinheiro público para pagar o seu transporte até uma casa de striptease em Londrina, no norte do Paraná.
Casa tem shows de striptease entre suas atrações (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A exoneração foi oficializada na quarta-feira (30), após o caso ser noticiado pelo portal Metrópoles, e confirmado pelo próprio assessor. De acordo com o portal, uma nota fiscal comprova o deslocamento do funcionário, partindo da casa noturna, em um carro por aplicativo, na madrugada de 6 de março deste ano. O local, que funciona há 20 anos, tem entre suas principais atrações os shows de striptease.

O documento aponta que a viagem de Bruno custou R$ 15,47, valor que foi então reembolsado pela Câmara dos Deputados com recursos da cota parlamentar. Ainda de acordo com a reportagem, ele admitiu também ter usado a cota parlamentar para ir até o local.

Deputado afirma não compactuar com desvios

Por meio de nota, a assessoria de Filipe Barros informou que o parlamentar estava fora do Brasil, participando de uma missão oficial em Dubai, quando o episódio ocorreu.

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Conforme a posição oficial do deputado, “por não compactuar de forma alguma com a situação, Filipe Barros determinou, de imediato, a restituição dos valores e também a exoneração do servidor em questão que, pela gravidade dos fatos, já havia colocado seu cargo à disposição do parlamentar”.

De acordo com a Câmara dos Deputados, o assessor recebia salário bruto de R$ 22,3 mil.

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