Biden e Lula concordam que Venezuela deve divulgar dados eleitorais, diz Casa Branca

Em eleição polêmica, Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela nas eleições presidenciais; com 80% das urnas apuradas, ele obteve mais de 5,15 milhões

Publicado em 31 jul 2024, às 06h59.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concordaram em uma ligação telefônica nesta terça-feira (30) sobre a necessidade de a Venezuela divulgar informações sobre as eleições que aconteceu no país.

Biden e Lula concordam que Venezuela deve divulgar dados eleitorais, diz Casa Branca
Os dois presidentes conversaram por telefone nesta terça-feira (30) (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

Conforme a Casa Branca, o pedido é para que governo venezuelano mostre imediatamente “dados completos, transparentes e detalhados sobre a votação” após a disputada eleição presidencial contestada.

“Os dois líderes compartilharam a perspectiva de que o resultado da eleição venezuelana representa um momento crítico para a democracia no hemisfério, e se comprometeram a permanecer em estreita coordenação sobre a questão”, disse a Casa Branca em um comunicado.

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Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela nas eleições presidenciais que aconteceu no último domingo (28). Com 80% das urnas apuradas, ele obteve mais de 5,15 milhões (51,20%), segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). 

O candidato opositor, Edmundo González Urrutia, tinha 4,4 milhões de votos (44,2%). A campanha do opositor se queixou de que Maduro havia interrompido a transmissão dos resultados.

“Nenhum fiscal eleitoral deixa a seção sem a ata da urna. Nossas testemunhas têm o direito de obter seu certificado. Esse é o momento mais crítico e o melhor modo de nos defendermos é estando presentes na seção eleitoral. O mundo está conosco”, disse ela, na sede do QG da campanha.

Delsa Solórzano, uma das líderes da campanha opositora, também se queixou que o CNE estava impedindo a entrada de representantes da oposição. “Disseram que era melhor eu ir embora em nome da minha segurança”, afirmou.

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