Brasil terá 156,5 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições de outubro
Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) – O Brasil terá 156,5 milhões eleitores aptos a votar no primeiro turno das eleições deste ano para escolher os representantes para os cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ou distrital, um aumento de 6,21% em relação ao último pleito geral, de 2018.
Em comunicado distribuído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da corte, Edson Fachin, disse que os números são “efetivamente impressionantes” e demonstram “a pujança cívica da cidadania”, uma vez que os dados revelam “o maior eleitorado cadastrado da história brasileira”.
“Este é mais um serviço que a Justiça Eleitoral presta, como tem feito em 90 anos de existência, e em mais de 25 anos do sistema eletrônico de votação em prol da democracia, em prol de um sistema seguro, transparente e auditável”, ressaltou.
Segundo o TSE, o eleitorado está distribuído em 5.570 cidades brasileiras e 181 cidades no exterior, sendo que a votação vai ocorrer em 496.512 seções eleitorais distribuídas em 2.637 zonas eleitorais.
Amparados em uma resolução do TSE, 4,2 milhões de eleitores tiveram o cancelamento do título revertido para as eleições deste ano diante do contexto da pandemia de Covid-19.
O cadastro do tribunal apontou que, novamente, a maior parte do eleitorado brasileiro é composta por mulheres. Ao todo, são 82,4 milhões de eleitoras, o que equivale a 52,65% do total, enquanto os homens são 74 milhões, sendo 47,33%. Há ainda outros 36.782 votantes sem informação, num total de 0,02%.
O TSE tem intensificado sua comunicação com o público desde o ano passado ante ataques e ameaças feitos principalmente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que é pré-candidato à reeleição, contra o atual sistema de votação.