Câmara de Curitiba estuda adoção de modelo híbrido permanente de trabalho
O Colégio de Líderes, da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), discutiu na manhã desta quinta-feira (9), a possibilidade da casa usar o modelo híbrido de trabalho, utilizado durante a pandemia como uma forma de diminuir o contato e evitar contaminações, de forma permanente.
Para o presidente da Câmara, Tico Kuzma (Pros), caso a proposta seja aceita, Curitiba estará seguindo uma tendência de grandes empresas e também do governo do Paraná, “prevendo a possibilidade de trabalho remoto para atividades que não necessitem presença física e com critérios definidos em lei, modernizando assim as relações de trabalho também em órgãos públicos”.
“O trabalho remoto durante a pandemia nos trouxe bons resultados, tanto na economia de recursos, como na produtividade do serviço. Nenhuma área teve prejuízo de produtividade. Pelo contrário, ela sempre foi mantida e em algumas áreas até aumentou”,
complementou Kuzma.
Segundo a minuta da proposta que contempla o trabalho tanto presencial como híbrido, apresentada pela diretora-geral da CMC, Jussana Marques, a jornada de trabalho do servidor do Legislativo poderia ser cumprida remotamente, de forma facultativa, considerando atividades que não exijam a presença permanente no local. Os servidores ficariam sob supervisão da chefia imediata, com frequência controlada e desempenho avaliado, e seriam obrigados a utilizar diariamente as ferramentas e equipamentos disponibilizados pela instituição para desempenho de suas atribuições.
De acordo com a diretora, o processo eletrônico deu agilidade ao trabalho e melhorou os fluxos internos, proporcionando assim a possibilidade para que os servidores possam continuar trabalhando normalmente.
“Temos um bordão aqui: ‘a Câmara não parou. E não vai parar’. Isso porque tudo continua funcionando normalmente, com o empenho de todos os servidores”,
destacou.
O texto ainda deve ser protocolado e vai tramitar pelas comissões, sem prazo para votação em plenário.