Câmara de Curitiba estuda adoção de modelo híbrido permanente de trabalho

por Caroline Maltaca
com supervisão de Caroline Berticelli
Publicado em 9 set 2021, às 19h16.

O Colégio de Líderes, da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), discutiu na manhã desta quinta-feira (9), a possibilidade da casa usar o modelo híbrido de trabalho, utilizado durante a pandemia como uma forma de diminuir o contato e evitar contaminações, de forma permanente.

Para o presidente da Câmara, Tico Kuzma (Pros), caso a proposta seja aceita, Curitiba estará seguindo uma tendência de grandes empresas e também do governo do Paraná, “prevendo a possibilidade de trabalho remoto para atividades que não necessitem presença física e com critérios definidos em lei, modernizando assim as relações de trabalho também em órgãos públicos”.

“O trabalho remoto durante a pandemia nos trouxe bons resultados, tanto na economia de recursos, como na produtividade do serviço. Nenhuma área teve prejuízo de produtividade. Pelo contrário, ela sempre foi mantida e em algumas áreas até aumentou”,

complementou Kuzma.

Segundo a minuta da proposta que contempla o trabalho tanto presencial como híbrido, apresentada pela diretora-geral da CMC, Jussana Marques, a jornada de trabalho do servidor do Legislativo poderia ser cumprida remotamente, de forma facultativa, considerando atividades que não exijam a presença permanente no local. Os servidores ficariam sob supervisão da chefia imediata, com frequência controlada e desempenho avaliado, e seriam obrigados a utilizar diariamente as ferramentas e equipamentos disponibilizados pela instituição para desempenho de suas atribuições. 

De acordo com a diretora, o processo eletrônico deu agilidade ao trabalho e melhorou os fluxos internos, proporcionando assim a possibilidade para que os servidores possam continuar trabalhando normalmente.

“Temos um bordão aqui: ‘a Câmara não parou. E não vai parar’. Isso porque tudo continua funcionando normalmente, com o empenho de todos os servidores”,

destacou.

O texto ainda deve ser protocolado e vai tramitar pelas comissões, sem prazo para votação em plenário.