Coronavírus e a volta por cima da China na guerra comercial com os EUA
Há semanas o mundo inteiro tem como assunto principal a epidemia de Coronavírus 19. A imprensa tradicional trás a toda hora updates de tudo que está acontecendo: O número de infectados, como as autoridades de governos do mundo estão administrando a situação dentro de seus países, a movimentação da comunidade internacional para criarem fundos de pesquisas científicas a fim de controlar a doença antes que vire uma pandemia, as providências que a Organização Mundial da Saúde e a ONU estão tomando, as mudanças no dia a dia das cidades, dos países e os prejuízos na economia Global. Tudo isso são fatos, mas você já reparou que a cobertura da imprensa internacional está criando uma cortina de fumaça desfocando o que está por trás de tudo isso? Não? Ah, então vamos voltar um pouco no tempo. Desde 2017 quando o presidente Donald Trump assumiu seu mandato iniciou-se uma guerra comercial internacional entre EUA e China.
Esse embate comercial vem trazendo polêmicas no mundo financeiro global e várias tentativas de um acordo entre China e EUA vem sendo tentado,mas os dois líderes das duas maiores economias mundiais não querem ceder,até porque quem ceder condena seu país ao segundo lugar. Claro que se do ponto de vista político os representantes de sindicatos, os empresários e os políticos norte-americanos nunca poderiam imaginar que a falta de diálogo e boa vontade de cooperação levaria à fuga de produção de bens de consumo do Tio Sam para a tão sonhada República Popular da China liderada por Mao Tsé-Tung, muito menos poderiam prever que milhões de empregos seriam extintos em solo norte-americano e a China de 1974 até 2020 tornaria se a grande ameaça econômica mundial no século XXI. Digo isso porque se formos analisar a China é o maior mercado de produção e comercialização do mundo.
Dentro do cenário dessa guerra comercial global a China entrou em uma desaceleração econômica que estava dando sinais que os Yankees levariam vantagem na disputa,mas de repente aparece o Coronavírus 19 na cidade chinesa de Wuhan e o inimaginável aconteceu. Uma epidemia internacional se estabeleceu, as bolsas do mundo despencaram, as empresas desaceleraram suas atividades, o agronegócio é prejudicado e quando tudo parece um caos, a China que deu origem a epidemia, diminui o número de casos de infectados e passa ser o porto seguro em todo mundo para os investidores.
Aí você se pergunta por que raios a China daria um tiro no próprio pé? Ora, porque com uma epidemia de uma doença os preços das ações das empresas mundiais cairiam e a China teria uma supervalorização dos papéis de suas empresas e ainda poderiam comprar centenas de empresas mundo afora a preços baixíssimos. Além é claro que ter o cenário ideal para comprar mais barato produtos manufaturados, alimentos e matérias primas mundo a fora e vender seus produtos mais caro. É claro que para os parceiros progressistas ou oportunistas tudo isso ajuda bastante. Rússia e Arábia Saudita na contramão das economias globais declararam que tem capacidade de triplicar suas produções de petróleo e abastecer o mundo por 20 anos. A Venezuela que é quintal Chinês e Russo, está recebendo novos investimentos de seus protetores para aumentar sua produção de óleo e tão cedo não veremos Maduro e seu regime Bolivarianista cair e libertar seu pobre povo, nos EUA a oposição ao presidente Donald Trump reforça o discurso que o presidente norte-americano é um desastre ( lembrando que o governo do presidente Trump vem fazendo o país crescer economicamente como há décadas não ocorria), aqui na América-Latina líderes de esquerda caviar como Lula, Evo Morales, Kirchner, Mujica e tantos outros ganham palanque eleitoral com o discurso de disco arranhado de prateleira empoeirada de que os líderes de direita que foram eleitos democraticamente em seus países são autoritários e conduzem a economia e seus povos a pobreza e opressão com falsos conflitos.
Para a China que deseja voltar a ser protagonista político e econômico é muito importante que os líderes de direita caiam, seja por processo de Impeachment ou derrota nas urnas. Uma vez isso acontecendo, a esquerda internacional pode dar o controle financeiro a China e de quebra os chineses juntamente com a Rússia ainda ganham influência política. E além disso, controlariam a expansão progressista no mundo. Em nosso continente possivelmente se a esquerda voltar o poder vão comemorar momentaneamente sua vitória,mas não escaparão de serem submetidos aos caprichos do governo central de Pequim, como Moscou que protagonizou um dia a liderança política e econômica de seus subordinados de 1917 até 1991. Nesse cenário temos que tentar contornar internamente a epidemia que ainda é pequena, contornar os percalços causados por LULA e seus aliados internos do quanto pior melhor e tentar com a sabedoria e competência do senhor ministro da economia Paulo Guedes e sua equipe contornar a ofensiva chinesa e passar esse maremoto financeiro causado pela China da melhor forma possível com o mínimo impacto possível para a economia e estabilidade de nosso país.
Para nós meros mortais dentro do jogo de interesses econômicos mundiais da China só podemos observar e tentar se proteger ao máximo. Até porque essa briga de cachorro grande podemos não só ficar de joelhos como todos povos do mundos,mas também ver Lula e seu nazipetismo voltar ao poder acompanhado de todos os maiores corruptos políticos do país, a ascensão de radicais como o PSOL e a volta do seleto grupo da escória e vergonha do capitalismo, incapaz de aceitar o livre mercado e a concorrência. O mesmo grupo que detesta a operação Lava-Jato e o trabalho competente que o governo Bolsonaro vem aos poucos implementando na política e na economia brasileira.
Se quiserem saber um pouco mais sobre a situação da manobra estratégica chinesa para tirar vantagens econômicas do resto do mundo e ganhar terreno na maior guerra política e econômica mundial acompanhem o canal Descomplica Brasil no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=QOyrWmtynyg) e no Instagram ( @descomplicabrasil)