Corregedor diz que não apurou relações pessoais em laudo enviado por Maria Leticia

Publicado em 18 jan 2024, às 09h00. Atualizado às 10h01.
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A reportagem procurou a assessoria da vereadora Maria Leticia (PV) para que ela pudesse comentar o fato de que uma pessoa com relação pessoal de forma pública tenha sido a responsável por um laudo médico em um processo que, na maior das penas, pode levá-la a cassação. Em nota, a assessoria da parlamentar informou que Maria Letícia vai respeitar o trâmite regimental e aguardar o posicionamento da mesa para se manifestar.

A Câmara de Vereadores de Curitiba informou, por meio da lei de acesso à informação, que o laudo produzido por Susiane foi solicitado e pago de forma pessoal e não institucional e que Susiane não compõe o quadro de funcionários da casa.

Por telefone, o corregedor Ezequias Barros (PMB) afirmou que apenas checou se os médicos que constam na defesa de Maria Letícia eram reais e não apurou qualquer relação pessoal.

A reportagem questionou o Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre estes fatos. Em nota o CRM afirmou que não pode, por força legal, se manifestar publicamente sobre casos concretos que envolvam procedimentos médicos e que possam ser objeto de questionamento ético. O conselho também afirma que documentos médicos têm fé pública, quando o profissional for habilitado e estiver devidamente identificado, sendo, contudo, responsável ética, civil e penalmente pelo conteúdo e autenticidade.

Nós tentamos contato com o hospital que a doutora Susiane Brichta trabalha, também com o CRM, e com uma empresa em nome dela, mas não conseguimos falar com a anestesiologista. As instituições alegaram Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para não fornecer o contato.

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