Corregedoria investiga “operação” de deputado do Paraná; entenda
A conduta do deputado estadual Tito Barichello (União Brasil), licenciado da Polícia Civil, deve ser investigada pela Corregedoria da PCPR.
Uma suposta operação para cumprimento de mandado judicial teria ocorrido sem o conhecimento da polícia. A ação foi divulgada nas redes sociais do parlamentar e da esposa dele, delegada Thatiana Guzella, também licenciada.
O alvo seria um homem que teria um plano contra a vida do advogado Igor Ogar.
Entretanto, o mandado de prisão em aberto era por medida protetiva não cumprida contra uma mulher cliente do advogado, e não por tentativa de homicídio contra ele.
Nas imagens do dia do ocorrido, o deputado aparece no endereço armado com um fuzil e com colete identificando a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O deputado disse à RICtv que a arma, o colete e o carro usado por eles no local eram particulares.
Corregedoria
A Polícia Civil informou que irá encaminhar a situação à corregedoria para investigação. Isso porque os servidores estão licenciados e não atuam em nome da PCPR. “Nenhuma das ‘operações’ realizadas era de conhecimento ou possuía anuência da Polícia Civil”, diz a nota.
Defesa
O advogado de defesa de Tito Barichello, Jeffrey Chiquini, afirmou em vídeo que não se fala em operação e que a atuação do deputado não foi ilegal, considerando que Tito foi verificar uma denúncia grave. Chiquini salientou ainda que qualquer cidadão pode fazer uma prisão em flagrante.