Cristina Graeml critica imprensa e diz que "caminhada só começou"
Derrotada no segundo turno da eleição para a Prefeitura de Curitiba, candidata afirma que continuará na luta contra o "sistema apodrecido"
Derrotada no segundo turno das eleições em Curitiba, a candidata Cristina Graeml (PMB) criticou parte da imprensa que, de acordo com ela, reproduziu “calúnias disparadas” ao longo da disputa eleitoral. Em entrevista coletiva na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Graeml afirmou ainda que sua caminhada política está apenas no início.
Após agradecer pelos mais de 390 mil votos conquistados neste segundo turno da eleição, a candidata destacou que a sua campanha teve que lutar contra o “sistema apodrecido”, mas que ela sai fortalecida da disputa.
“Eu tenho muito orgulho deste início de carreira política, isto aqui foi só um início. Eu posso dizer a cada um que hoje está triste é que não fiquem tristes. Nós somos grandes, nós mostramos a nossa força. E nós conseguimos fazer um sistema apodrecido, um sistema político, uma lei eleitoral, um sistema partidário completamente viciados se mostrar, com toda a sua força contra uma mulher, contra uma pessoa que pela primeira vez colocou seu nome a serviço da cidade e isso muito me honra”, declarou, antes de criticar a cobertura da imprensa.
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“Nós fizemos uma campanha limpa. Não gastamos um centavo de dinheiro público. Lutamos contra tudo e contra todos, contra uma máquina de mentiras, contra muitos jornalistas que não se deram ao trabalho de buscar a verdade, que foram comprando as calúnias disparadas contra mim. E eu estou inteira, eu estou limpa, eu continuo na luta. E a gente vai seguir firme por um Brasil mais justo, por uma Curitiba mais livre”, complementou.
Caminhada política deverá ter novos passos
Sem revelar quais serão seus próximos passos na política, Cristina Graeml afirmou que seguirá representando “um movimento” que, segundo ela, surgiu ao redor do Brasil.
“Eu vi que renasceu um sentimento no curitibano, e no Brasil, porque esse movimento não é só aqui. Renasceu uma esperança que estava adormecida. O curitibano entendeu, o Brasil entendeu que a gente precisa de novas lideranças. Que qualquer um de nós, que se preste a se colocar a serviço da sua cidade, do seu estado, do seu país, tem espaço”, comentou.
“A gente passa por batalhas muito difíceis. A máquina do estado, a máquina do poder econômico, a máquina do poder político, ela é acachapante. Mas ela não é intransponível. A gente tem muita força como cidadão quando a gente se une. Então eu acho que nesse sentido não para por aqui a caminhada. O nível de consciência política do curitibano, e do brasileiro, está demonstrado nesta eleição. Eu acho que a gente ainda tem muito o que crescer como cidadãos conscientes, por cidadania política mesmo, mas a caminhada só começou” concluiu.
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