Debate com candidatos de Curitiba é marcado por ausências; veja como foi

Eduardo Pimentel, Luciano Ducci e Maria Victoria não aceitaram o convite para participarem do debate

Publicado em 12 set 2024, às 22h25. Atualizado às 22h27.

As ausências de quatro candidatos marcou o debate do Plural à Prefeitura de Curitiba. O encontro foi realizado na noite desta quinta-feira (12), no Campus Jardim Botânico da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Debate com candidatos de Curitiba é marcado por ausências; veja como foi
Seis candidatos debateram em quatro blocos no Campus Jardim Botânico da UFPR. (Foto: Reprodução/YouTube Plural)

Estiveram presentes no debate Cristina Graeml (PMB), Luizão Goulart (SD), Ney Leprevost (UNIÃO), Professora Andrea Caldas (PSOL), Roberto Requião (Mobiliza) e Samuel de Mattos (PSTU).

Segundo o Plural, Eduardo Pimentel (PSD), Luciano Ducci (PSB) e Maria Victoria (PP) foram convidados ao debate e recusaram o convite devido a “questões de agenda”.

Felipe Bombardelli (PCO) também não esteve presente, mas não houve justificativa dos organizadores sobre essa ausência.

Segundo o Plural, primeiramente haviam sido convidados os seis candidatos que seguem os critérios estabelecidos pela Justiça Eleitoral.

No dia 13 de agosto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou tabela em que consta esses regramentos, baseados na representatividade dos partidos no Congresso Nacional.

Cristina e Requião solicitaram ao veículo para participarem do debate e após conseguirem essa liberação, houve o anúncio da desistência dos três candidatos.

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Críticas aos ausentes e a gestão Greca/Pimentel

Ao todo, o debate foi dividido em quatro blocos: dois de perguntas feitas por convidados, todos ligados a sindicatos e a UFPR, e os outros dois com embates diretos.

Em todos os blocos, os candidatos utilizaram o tempo para criticar os postulantes ausentes e também atacar Rafael Greca (PSD) e a candidatura de Pimentel.

As principais críticas foram realizadas ao transporte público da capital paranaense, em especial, ao valor da tarifa ser de R$ 6 – a mais cara do Brasil, e a falta de modais auxiliares aos ônibus, como o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e o metrô.

Alguns candidatos também citaram a falta de investimentos e planejamento da gestão Greca e Pimentel ao combate a emergências climáticas.

Outro tema levantado foi a situação da população de rua, em especial, pelos impactos do aumento dessas pessoas na segurança pública.

Ducci também recebeu críticas por não ter comparecido ao debate, especialmente dos candidatos de esquerda, como Requião, Caldas e Mattos, bem como por ter assinado o atual contrato de gestão do transporte público, quando era prefeito de Curitiba em 2016.

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