Debate em Curitiba tem acusações sobre estelionato de candidato a vice de Graeml

As denúncias de estelionato contra o candidato a vice na chapa de Cristina Graeml (PMB), Jairo Ferreira Filho, pautaram o primeiro debate do segundo turno em Curitiba.

Eduardo Pimentel (PSD) apontou que Graeml não tem respondido os questionamentos sobre essas denúncias contra o vice.

“O sistema podre para mim é querer ocultar bens da sua declaração. É também ter um vice que está sendo investigado por estelionato. Isso para mim não vale. Eu tenho ficha limpa e o meu vice-prefeito, o Paulo Martins, ex-deputado, um homem de bem, de posições claras a favor da cidade, também tem ficha limpa”, pontuou Pimentel.

O vice-prefeito ainda questionou a candidata sobre os motivos que a levam defender Jairo Ferreira Filho em meio às denúncias.

“Isso é o que me diferencia da senhora. Quando há alguma denúncia, nós apuramos. Até agora a senhora está defendendo ele (Jairo Ferreira Filho). Então quando teve um problema, nós rescindimos o contrato contratamos outra que entregou a obra da Linha Verde hoje lá no antigo trevo”, disse Pimentel.

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Graeml respondeu Pimentel ao acusar o vice-prefeito, enquanto era secretário de Obras em Curitiba, de ter aprovado um contrato deficitário nas obras da Linha Verde.

“A Linha Verde Norte contratou a empresa Terpasul e ela não conseguiu executar o projeto devido à quantidade de erros no projeto apresentado pelo próprio município de Curitiba. O município começou a enrolar para corrigir esses erros e a empresa teve o contrato rescindido de forma unilateral pela Prefeitura, de uma forma covarde, maldosa”, explicou Graeml.

A candidata ainda apontou que o caso está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e que há risco de aplicação de multa pelo órgão.

“A empresa acabou entrando na Justiça contra a Prefeitura de Curitiba e está pedindo R$ 200 milhões de ressarcimento. Isso é uma conta que nós curitibanos vamos ter que pagar se a justiça for feita, porque o contrato foi rescindido de forma unilateral, porque a culpa não foi da empresa e sim da Prefeitura de Curitiba que não promoveu a atualização do projeto”, complementou a jornalista.

Pimentel respondeu que “como secretário todas as obras foram entregues”, incluindo “projetos em desconformidade da gestão interior.

“Quando teve um problema com a Terpasul, nós rescindimos o contrato e contratamos outra que entregou a obra da linha verde”, finalizou o vice-prefeito.

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