Denúncia de assédio contra ministro Silvio Almeida será investigada pela PF

A Polícia Federal confirmou que vai instaurar uma investigação para apurar as denúncias, que vieram à tona após divulgação da ONG Me Too

Publicado em 6 set 2024, às 11h16.
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O ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, será investigado pela Polícia Federal (PF) após denúncias de assédio sexual. Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, o inquérito deve ser instaurado ainda nesta sexta-feira (6), em “iniciativa própria” da corporação.

PF vai investigar Silvio Almeida
Almeida negou “com absoluta veemência” as acusações, qualificando-as como “mentiras e falsidades” (Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil)

A denúncia contra o ministro Lula provém da organização Me Too Brasil, que luta contra o abuso de mulheres. A entidade divulgou um comunicado nesta quinta-feira (5), confirmando o teor de uma reportagem divulgada pelo site Metrópoles sobre as acusações de assédio moral e sexual.

Almeida negou “com absoluta veemência” as acusações, qualificando-as como “mentiras e falsidades”. Apesar de confirmar a existência da acusação, a ONG não divulgou o nome das denunciantes para proteção pessoal das mulheres.

Segundo o Metrópoles, uma das vítimas de assédio foi Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial. A integrante do primeiro escalação do governo federal foi procurada e não se manifestou.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que o Governo Lula convocou o ministro para dar explicações sobre as denúncias.

Veja a nota na íntegra:

“O ministro Silvio Almeida foi chamado esta noite a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, por conta das denúncias publicadas pela imprensa contra ele.

O próprio ministro Silvio informou que irá encaminhar ofício à CGU, ao Ministério da Justiça e à Procuradoria Geral da República para que investiguem o caso. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir de ofício um procedimento de apuração. O Governo Federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, diz a nota.

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