Deputada Carol Dartora mostra a língua para colega em sessão da Câmara
Gesto da deputada paranaense do PT foi direcionado aos deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
A deputada federal paranaense Carol Dartora, do PT, teve uma atitude polêmica durante sessão da Câmara dos Deputados, em Brasília, na quarta-feira (19). No momento em que o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, discursava em defesa do chamado “PL do Aborto”, a deputada petista passou atrás dele e mostrou a língua para o parlamentar.
O gesto da deputada foi flagrado na transmissão ao vivo da TV Câmara e gerou reações de parlamentares da oposição. Apesar de não perceber o gesto enquanto discursava, o Coronel Chrisóstomo chamou a atitude da colega do PT de desrespeito. Além disso, ele prometeu acionar a deputada no Conselho de Ética da Câmara.
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“É assim que os esquerdistas agem quando estão sendo confrontados. É inadmissível esse tipo de atitude dentro desta Casa. Total falta de respeito! Agora, imagina se fosse o contrário, o quanto eles não estariam gritando? Por muito menos eles me representariam. Tomarei providências com os órgãos responsáveis”, afirmou o deputado ao Portal R7.
Procurada pela reportagem, Carol Dartora informou, por meio da assessoria de imprensa, que o incidente foi ocasionado pelo calor do embate sobre o projeto do aborto, que afeta diariamente a vida de mulheres negras e de crianças.
“O embate reverbera, ainda mais, o ambiente violento que vivemos cotidianamente dentro desta Câmara, especialmente na fala do deputado que disseminou fake news, ódio e violência contra os corpos femininos e, infelizmente, no calor do momento, reagi em protesto”, afirma a nota.
Projeto de lei provoca polêmica e divide parlamentares
O projeto de lei em questão tem causado polêmica e dividido opiniões dos parlamentares nas últimas semanas. Ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que irá formar uma comissão com parlamentares para debater a proposta. Ele não deu detalhes sobre a comissão que debaterá o tema, mas mencionou que será representativa e que a formação do grupo ocorrerá apenas no segundo semestre do ano, provavelmente, em agosto.
Em linhas gerais, o texto proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) sugere que o aborto legal seja criminalizado acima de 22 semanas em todos os casos previstos, com pena equivalente à de homicídio simples, de seis a 20 anos de reclusão, inclusive nos casos de estupro. Atualmente, a pena média para estupradores é de seis a 10 anos.
Veja o momento em que a deputada mostra a língua para o colega
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