Eleições 2022: nova regra pode mudar a disputa pelo Senado no Paraná; entenda
Restando pouco menos de três meses para as Eleições 2022, a disputa por uma cadeira no Senado Federal ganha temperos novos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que partidos coligados em apoio a um candidato ao Governo do Estado, podem lançar mais de um candidato a Senador. A decisão pode afetar as alianças políticas e o cenário eleitoral, inclusive no Paraná.
O RIC Mais ouviu o analista político Jeuliano Pedroso, que explica que a decisão facilita a composição da chapa eleitoral, especialmente no estado, onde o atual governador e candidato a reeleição, Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD), ainda não definiu quem vai apoiar no pleito atual.
“O governador Ratinho Júnior tinha uma dificuldade na composição de quem seria seu candidato ao Senado. Ele tem o Guto Silva (PP), ex-secretário da Casa Civil da gestão dele, o Paulo Martins (PL), que é um aliado histórico do governador e até o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil). Então você tem três partidos que compõem a chapa do Ratinho Júnior, que podem apresentar candidatos ao Senado e o governador não precisaria escolher um nome, apenas o eleitor”,
explica Pedroso.
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O TSE vetou as coligações cruzadas neste ano. O que significa que os partidos na mesma aliança podem lançar mais de um candidato a senador, mas não criar coligações paralelas. As convenções partidárias começam no próximo dia 20 de julho e seguem até 5 de agosto, data final para partidos, federações e as coligações decidirem seus candidatos.