"Eu não sei", diz pré-candidata do Psol sobre o que mudaria no enfrentamento a pandemia em Curitiba

Fala, Marc!

por Marc Sousa
Publicado em 12 ago 2020, às 10h41. Atualizado às 11h10.

A pré-candidata a prefeitura de Curitiba Letícia Lanz (PSOL) faz duras críticas a forma como a atual administração da cidade enfrentou a pandemia de Covid-19. Para ela, faltou investir principalmente em acolhimento das pessoas durante a crise, mas revela desconhecimento sobre outras medidas que poderiam ser tomadas em relação as adotadas por Rafael Greca (DEM). “Eu não sei. Eu não sei, eu não estou no lugar dele, eu não vejo a realidade como ele, então eu não sei.” Questionada sobre soluções para Curitiba no pós-pandemia, aposta em “solidariedade, sustentabilidade e criatividade”. Mesmo assim, entende que é difícil conseguir que os cidadãos participem efetivamente das decisões da cidade. “Esse é um projeto coletivo, é um projeto de resgatar a coletividade, porque nós ficamos reduzidos a um bando de indivíduos que e acham únicos.”, reclama.

A pré-candidata foi oitava convidada de uma série de entrevistas que o Jornal da Manhã Paraná, da Jovem Pan, está fazendo com os pré-candidatos a prefeitura de Curitiba. Ela quer priorizar a área social. “Para o Psol, o que conta são as pessoas, gente é o que importa. Se nós pudermos mostrar as pessoas que gente é o que importa e que o resto vem depois, eu acho que nós estaremos cumprindo o papel importante em qualquer eleição que é de trazer propostas”, diz. Apesar de trazer a legenda como fiadora de suas propostas para a cidade, Lanz evita fazer uma defesa unitária do programa nacional do Psol, que traz como uma de suas principais bases construir “socialismo com democracia, como princípio estratégico na superação da ordem capitalista”. “O Psol não é um, o Psol são muitos, como aliás, são muito os partidos nesse país”, explica.

Confira a entrevista na íntegra: