Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pede para não assumir batalhão
Após um veto político do Palácio do Planalto, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, se antecipou e pediu para não assumir agora um novo cargo no Exército. Alvo de investigações sobre movimentações financeiras do ex-presidente, Cid havia sido nomeado no ano passado para comandar o 1º Batalhão de Ações de Comandos (BAC), em Goiânia (GO), uma unidade de elite da Força Terrestre.
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Íntimo colaborador de Jair Bolsonaro nos quatro anos de governo do ex-presidente, Mauro Cid já se programava para assumir o cargo de comandante em fevereiro, mas enviou pedido de adiamento ao novo comandante-geral, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.
Protocolado nesta terça-feira, dia 24, no gabinete do comandante, o requerimento de Cid foi deferido. Com isso, o tenente-coronel deve ficar na situação de “adido”, sem uma função específica no Exército, até que se esclareça sua real atuação no esquema investigado no Supremo Tribunal Federal.
(Por Felipe Frazão / Estadão Conteúdo)