Felipe d’Avila compara terceira via a uma 'cadeira elétrica'

por Isadora Deip
com informações da Jovem Pan News e supervisão de Giselle Ulbrich
Publicado em 24 jun 2022, às 21h14.

O pré-candidato a presidente, Felipe d’Avila (Novo), comparou a terceira via a uma “cadeira elétrica” e disse que há muito tempo não faz mais parte dela. “Cada um que senta lá é fritado: o Moro foi fritado, o João Dória, Eduardo Leite, Luciano Huck…”, afirmou.

D’Avila ainda defendeu a existência de uma “via única”, que seria a da retomada do crescimento econômico no Brasil. As declarações foram feitas em entrevista à Jovem Pan News Curitiba nesta sexta-feira (24).

O pré-candidato alegou que sua candidatura é uma alternativa ao eleitor brasileiro para “quebrar a polarização” entre candidatos da direita e da esquerda.

“[São] 20 anos de recessão econômica, recorde de desemprego, aumento da miséria , volta da inflação… […] Nos apresentamos como escolha e queremos colocar o Brasil no caminho da retomada do crescimento econômico. Para precisamos fazer coisas que os governos passados não fizeram: abertura econômica, privatização, tirar o estado pesado das costas das pessoas que empreendem, trabalham e investem no Brasil e dar mais segurança jurídica”,

destacou.

Preço do petróleo

D’Avila defende que, para o Brasil crescer economicamente, é preciso abrir a economia. “Nenhum país do mundo cresceu com a economia fechada, com barreira de subsídio, com protecionismo”, alega.

Segundo ele, a venda da Petrobras é um caminho para reduzir os preços do petróleo.

“[É preciso] vender a Petrobras imediatamente. O único jeito que o preço cai é com aumento de concorrência e de competição. Acabar com o monopólio não só aumenta a concorrência e competição, como acaba com um dos maiores ‘cabides de emprego’ e com o antro da corrupção política no Brasil. É lá que nasceu Mensalão, Petrolão…”.

Propostas da candidatura

O pré-candidato cita como alguns de seus objetivos privatizar empresas e transformar o Brasil em uma grande potência, não só na economia internacional como no meio ambiente, com o intuito de atrair investimento externo.

De acordo com ele, o início das campanhas eleitorais pode representar um crescimento para sua candidatura.

“Quando começar a campanha de fato, com o tempo de televisão que nós vamos ter, os debates, eu tenho certeza que nós vamos crescer. Vamos repetir o êxito do governador Romeu Zema em Minas Gerais: começou com 1% e ganhou a eleição, porque nos debates Zema mostrou que poderia quebrar a polarização lá em Minas que era entre PT e PSDB. Nós vamos quebrar essa polarização entre Lula e Bolsonaro quando começar o debate de ideias. Por que sabe o que eles tem na cabeça? Nada! É um vazio, se abrir a cabeça desses dois tem zero. Aí vai ter a diferença entre zero e quem tem ideias e que sabe fazer a coisa acontecer”,

destacou.
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