Flávio Bolsonaro diz que plano para matar Lula, Alckmin e Moraes não é crime

O senador também usou as redes sociais para pedir por anistia aos presos pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023

por Erick Mota
com informações do Estadão Conteúdo
Publicado em 19 nov 2024, às 17h09. Atualizado às 17h11.
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou em publicação no X (antigo Twitter) que o plano para matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não é crime. Segundo o senador, “por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime”. 

flávio bolsonaro minimizou o plano para matar lula
Decisão criticada por Flávio Bolsonaro inclui prisões preventivas e medidas cautelares contra cinco investigados. (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

Flávio se referiu ao conluio investigado pela Polícia Federal (PF), que prendeu cinco suspeitos nesta terça-feira (19) por armar um plano para matar Lula, seu vice e o ministro do STF.

Para embasar sua fala, Flávio Bolsonaro apontou na publicação que é autor de um projeto de lei que “criminaliza ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de 3 ou mais pessoas, pois hoje isso simplesmente não é crime”, disse. “Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, concluiu.

sobre a tentativa de matar lula, flavio bolsonaro falou que nao é crime
A publicação do senador foi ao ar poucas horas depois da operação ser divulgada pela PF (Foto: Reprodução X / @FlavioBolsonaro)

Flávio Bolsonaro pede anistia para os vândalos do 8 de janeiro

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro publicou, também em seu perfil nas redes sociais, um vídeo em que ele mesmo aparece discursando no Senado Federal e pede por anistia aos presos pelos atos atentatórios do dia 8 de janeiro de 2023, quando centenas de manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF e depredaram os prédios. 

Segundo o senador, só será possível encontrar paz no Brasil se as pessoas suspeitas de participarem dos atos forem anistiadas. Flávio cita também, que está proibido de visitar os presos por ser investigado no mesmo inquérito.

Ainda nas redes, Flávio publicou uma montagem com a foto do ex-presidente Bolsonaro com o destaque que diz que “Militares presos em operação da PF expressaram insatisfação com Bolsonaro: ‘4 linhas é o c'”, diz a arte. Flávio escreveu como legenda que na “tentativa de vincular Bolsonaro a algo errado”, essa seria “mais uma prova a seu favor”.

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