Imposto de Renda e ChatGPT esquentam debate em Curitiba

O primeiro debate do segundo turno em Curitiba teve discussões acaloradas entre Cristina Graeml (PMB) e Eduardo Pimentel (PSD). Entre os temas, surgiu uma acusação de Pimentel sobre sonegação do Imposto de Renda da adversária, que rebateu o vice-prefeito sobre o tratamento dados aos funcionários públicos da Prefeitura.

Pimentel apontou que havia possibilidade de ocultação de bens em uma declaração de Imposto de Renda de Graeml.

“Quando você fala que eu soneguei Imposto de Renda, eu queria saber como você teve acesso ao meu Imposto de Renda? Os dados são sigilosos. Não estranho que eventualmente tenha tido acesso a dados sigilosos do contribuinte, porque a gente está vendo o tratamento dado aos servidores públicos municipais”, explicou Graeml.

A candidata ainda criticou o fato de Pimentel ter um patrimônio maior que o dela e que por isso não teria motivo em questionar os bens acumulados por ela.

“Eu estou tentando descobrir onde é que está essa quantia milionária aqui de patrimônio. Quem declarou patrimônio milionário foi você e não eu. Os meus dois carros, minha propriedade em São Paulo, que é um apartamento que ainda está em fase de compra, bem como as cotas que eu tenho na minha própria empresa de comunicação, foram todos declarados”, completou a candidata.

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Além da questão do Imposto de Renda, Pimentel também criticou o plano de governo da candidata, a qual acusou de ter sido feito no ChatGPT.

“Veículos nacionais e estaduais disseram que o seu plano de governo 80% foi feito sobre inteligência artificial. A inteligência artificial é importante, sem dúvida nenhuma, mas não para fazer o plano de governo. Eu lhe pergunto, se a gente tiver mais um problema de saúde pública grave, ou na educação, ou uma enchente, a senhora vai perguntar no chat GPT o que fazer para administrar a cidade?”, questionou o candidato.

Graeml replicou que o plano de governo contou com a colaboração popular e que Pimentel desrespeita os curitibanos com a acusação do ChatGPT.

“Não fui só eu que fiz esse plano de governo. Não foi só o meu vice. Foram 200 curitibanos, que ,e veem como representante da direita raiz, a direita liberal conservadora, que são os nossos valores aqui de Curitiba. Aliás, com muitos servidores públicos da prefeitura, que estão sendo achincalhados nesse momento”, finalizou a jornalista.

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