Isabel Diniz (PT) propõe tarifa zero com redução gradativa e foco em grupos vulneráveis

Candidata quer tarifa zero gradativa, priorizando estudantes, mães solo e desempregados, além de melhorias na saúde

Publicado em 3 set 2024, às 16h27.

A candidata a prefeita de Londrina, Isabel Diniz (PT), disse em entrevista nesta terça-feira (3) que pretende reduzir gradativamente o preço da passagem na cidade até chegar a tarifa zero, caso seja eleita nas eleições municipais de outubro.

Isabel Diniz (PT) propõe tarifa zero com redução gradativa e foco em grupos vulneráveis
Izabel Diniz participou da sabatina no Grupo Ric nesta terça-feira (Foto: Divulgação / Izabel Diniz)

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Diniz afirmou que a prioridade será os estudantes, mão solteiras e desempregados. Ela falou também que se a família economizar na passagem, pode investir em outros setores, movimentando a economia do município.

“O transporte público passa a contar dentro do nosso orçamento. Vamos entrar em um processo de redução até que chegue a tarifa zero. Os estudantes, as mães solos e pessoas que usam o transporte para tratamento de saúde e deslocamento do comércio e, porque não, os desempregados, serão nossa prioridade. Vamos fazer isso gradativamente e buscar, se necessário, com o governo federal recursos para isso”.

Isabel Diniz fala sobre fila do atendimento na saúde

A candidata afirmou ainda que pretende investir em profissionais do serviço público de saúde e reforçar o atendimento domiciliar, para acabar com as filas nas Unidades Básicas de Saúde em Londrina.

“Nosso compromisso é zerar as filas e melhorar imediatamente o atendimento. Focando na valorização dos servidores da saúde e contratando novos servidores. Não dá para imaginar uma mãe da periferia não tenha aonde levar o filho durante a noite porque a UBS está fechada. Se tivermos as unidades abertas até às 23h e um pediatra de plantão, vamos ter uma saúde melhor. Vamos intensificar os atendimentos domiciliar, estruturando a equipe e fazendo o atendimento chegar até as pessoas internadas em casa. Vamos fortalecer o programa Mais Médicos, para contratar novos profissionais. Hoje também temos que destinar os recursos para atendimento psicológico”, explicou.

Investimento em microempreendedores

Outro tema abordado pela candidata foi o reajuste do IPTU e o crédito para microempreendedores. Diniz reforça que caso seja necessária a revisão na tarifa, será feita por meio de comissão, sem afetar as pessoas que vivem nas periferias na cidade.

“Vamos investir no microempreendedor individual, que ficaram abandonados. Vamos investir em uma linha de crédito para eles e para as mulheres empreendedoras, para que eles recebam esse crédito imediatamente e assim, vamos gerar empregos diretos que vai melhorar a renda da cidade. Vamos revisar com uma comissão, havendo necessidade do reajuste do IPTU, vamos analisar onde precisa ser atualizada, garantindo que os moradores mais necessitados não tenham esse reajuste.” “Temos que pensar nas áreas mais vulneráveis, que precisam de uma atenção, que não tiveram os mesmos investimentos dos bairros mais nobres. O desafio é regularizar e promover a urbanização das áreas mais vulneráveis. Vamos planejar e buscar no orçamento a viabilidade e priorizar a saúde, educação, moradia e transporte para as pessoas em vulnerabilidade”, finalizou.

Moradores em situação de rua

A candidata do PT à Prefeitura de Londrina disse também que pretende trabalhar primeiro no atendimento aos moradores em situação de rua e, além disso, o problema deve ser resolvido primeiro pelo município e depois pelas forças policiais. “Quando estivemos a frente da administração, fomos firmes na condução. Tínhamos uma secretaria acompanhando a situação destes moradores em situação de rua. Vamos enfrentar por meio de uma secretaria que atue nas ruas, acompanhando, mapeando e assistindo às pessoas que precisam de tratamento e acompanhamento da situação mental. A casa de passagem vai ser a porta de entrada para acolher essas pessoas que estão na desintegração social. Não vamos tratar no processo eleitoral, como processo de higienização social. O problema é primeiro da prefeitura e não de responsabilidade da polícia”.

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