Justiça solicita mais documentos do caso Renato Freitas à Câmara de Curitiba
A sessão plenária que definirá a cassação ou não de Renato Freitas (PT), vereador de Curitiba, terá que aguardar mais um pouco. O acontecimento desta sessão depende de uma decisão da juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergonse, da 5.ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba, que pediu à Câmara Municipal de Curitiba (CMC) que junte mais documentos ao processo, para que ela possa analisar e tomar sua decisão.
A juíza analisa dois pedidos de liminar. Um deles foi impetrado por Freitas, que pede a anulação da sindicância contra ele na CMC, ou pelo menos que a sessão de cassação só aconteça depois que as investigações sobre um e-mail racista que Freitas recebeu, no curso da sindicância, seja concluído. A juíza entendeu, liminarmente, que era possível esperar a conclusão das investigações e suspendeu a realização da sessão de cassação.
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A outra liminar foi solicitada pela CMC, pedindo a anulação da liminar conseguida por Freitas e, consequentemente, que a sessão seja realizada. Mas um impasse surgiu neste caminho. Antes de decidir sobre o assunto, a juíza solicitou à CMC que junte ao processo a documentação que a Corregedoria da Câmara conseguiu junto ao Serpro – serviço de tecnologia da informação que cria e administra os sistemas de informação públicos – que comprovaria que o e-mail racista que o vereador Renato Freitas recebeu foi fruto de uma invasão hacker aos e-mails da CMC.
A CMC tem o prazo de cinco dias para juntar o relatório do Serpro ao processo.