Latas de cerveja eram código de corrupção, revela nova fase da Lava Jato

Fala, Marc!

por Marc Sousa
Publicado em 10 set 2020, às 10h16.

A Forca Tarefa da Lava Jato afirma ter evidências que funcionários da Petrobras direcionavam contratos de câmbio para o Banco Paulista S.A e que através disso, manipulavam artificialmente as taxas de mercado.

Os investigadores descobriam que a senha para a corrupção era “latas de cerveja”. Segundo o Ministério Público Federal, na orientação verbal, transmitida por telefone nas manhãs de fechamento dos contratos, utilizava-se do código “x” latas de cerveja. Cada lata de cerveja representava um milésimo de real na taxa de câmbio, de modo que 8 latas de cerveja representariam acréscimo ou decréscimo de oito milésimos de real, a depender da modalidade do contrato de câmbio (compra ou venda de dólares).

Um dos alvos desta fase é João Romero Lopes Filho, que seria dono de uma empresa que seria usada sada para lavar dinheiro. Esta é a segunda vez que a operação foca no Banco Paulista.