Ratinho diz que desobediência é passível de prisão, em caso de presidente da APP

Governador acredita que projeto Parceiro da Escola vai modernizar a educação

Publicado em 6 jun 2024, às 14h54.

O governador Carlos Massa Ratinho Júnior falou em entrevista na manhã desta quinta-feira (6), sobre o pedido de prisão feito para a presidente da APP Sindicato. O pedido expedido pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) ainda na noite de terça-feira (4).

Ratinho junior fala sobre pedido de prisão da presidente da app sindicato
Ratinho concedeu entrevista na manhã desta quinta-feira (Foto: AEN)

O órgão pede a imediata detenção de Walkiria Olegario Mazeto, devido à greve dos professores no Paraná. Segundo o governador, esse pedido aconteceu por que a Justiça decretou a greve como ilegal e o governo informou aos professores.

“Quando você tem uma desobediência judicial, automaticamente, o segundo caso é justamente a pessoa ser detida. Isso foi um dado técnico, uma questão jurídica da PGE, da Procuradoria Geral do Estado, que nós respeitamos.”

Ratinho ainda ressaltou que essa é uma página virada já que o projeto Parceiro da Escola foi aprovado. “Nós vamos estar trabalhando para que os pais, que são aqueles que pagam impostos, possam decidir o que querem para os seus filhos.”

Ratinho diz que projeto vai modernizar a educação

Segundo governador, o objetivo do estado é modernizar a educação. Dar a oportunidade para o pais de escolherem o melhor modo educacional para os filhos, se é convencional, cívico-militar, integral ou se querem participar do projeto Parceiro da Escola.

“De forma muito democrática, queremos trazer aquilo que tem de melhor no mundo e dar a opção para os filhos dos paranaenses e para os pais poderem escolher aquilo que ele quer para o seu filho. Até porque quem paga o imposto e quem paga o salário de todos nós são eles. Então, a gente tem que respeitar esse direito deles escolherem o que eles querem.”

Projeto Parceiro da Escola

De acordo com o Poder Executivo, o projeto pretende otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas da rede estadual mediante parceria com empresas de gestão educacional.

A proposta, permite que empresas sejam responsáveis pelo gerenciamento administrativo das escolas, além de gerir terceirizados responsáveis por áreas como limpeza e segurança. Segundo a Secretaria da Educação (SEED), o governo quer implantar o modelo em 200 escolas de 110 cidades. Número que corresponde a cerca de 10% da rede.

Leia também: Parceiro da Escola: o que muda com a lei que está sendo proposta

A visão da APP-Sindicato é outra. Em nota, a categoria afirma que o Projeto de Lei 345/2024, que institui o programa Parceiro da Escola, autoriza a terceirização de praticamente todas as escolas regulares da rede estadual.

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