Luizão Goulart diz que pretende reduzir tarifa de ônibus para 4 reais em 2025

Candidato a prefeito de Curitiba, criticou o número de radares na cidade, falou sobre retomar estudo do metrô e também sobre nova concessão no transporte público na capital

Publicado em 27 ago 2024, às 15h29. Atualizado às 15h32.

O candidato Luizão Goulart (Solidariedade) disse que pretende reduzir a tarifa de ônibus em Curitiba para R$ 4,00, caso seja eleito como prefeito da capital do Paraná nas eleições municipais de 2024. 

Luizão Goulart afirma que pretende reduzir tarifa de ônibus para 4 reais em 2025
Luizão Goulart fala sobre transporte público e o trânsito na capital (Luana Silvério / Grupo Ric)

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Durante a sabatina no Balanço Geral Curitiba, o ex-prefeito de Pinhais afirmou que quer reduzir o valor da passagem já no primeiro ano de mandato, aproveitando a nova concessão do transporte público na cidade prevista para 2025. 

“Podemos esperar para o novo contrato de concessão. A partir do começo do ano eu vou instituir uma comissão para preparar um bom modelo de licitação, para podermos abaixar a tarifa para R$ 4,00. Temos uma das tarifas mais caras entre as capitais. É perfeitamente factível ter uma tarifa barata e com veículos de qualidade. 

Goulart disse também que pretende cobrar a tarifa por quilômetro rodado e que quer recuperar o estudo do metro. 

Luizão participou da sabatina nesta terça-feira (27) (Foto: Luana Silvério / GrupoRic)

“Não é justo que o passageiro pague pelo que ele usa. Se o usuário paga pelo crédito no transporte e ele passa o prazo de validade, ele perde o valor.  Hoje temos tecnologia para implantar que o passageiro pague por quilômetro rodado”, afirmou. 

“As principais cidades do mundo inteiro tem metro. Em Curitiba começou o estudo lá na gestão do Beto Richa, mas não foi para frente. Quero recuperar dois estudos aqui na cidade. Um deles é retirar o trem do centro e outro para implantar o metrô que liga com outros transportes. Claro, integrando com a Região Metropolitana”, concluiu.

Luizão Goulart criticou também o número de radares em Curitiba. Além disso, afirmou que vai padronizar os limites de velocidade.  

“Em apenas dois meses, um único radar emitiu mais de 2,5 mil multas no Capão da Imbuia. Os radares precisam educar o trânsito e não visar a arrecadação. Eles devem ser usados de maneira inteligente. Temos que punir os maus motoristas e não os bons devido a pegadinhas. Vamos padronizar nas ruas rápidas em 60 km/h e nas não rápidas entre 40 e 50 km/h”. 

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